Os manifestantes se concentraram em frente a unidade e caminharam até a II Regional de Saúde
Edinaldo Moreno/Da redação
Uma caminhada em protesto pelo não fechamento do Hospital da Mulher Maria Parteira Correia foi realizado na manhã desta sexta-feira, 7, onde envolveu diversas entidades e servidores da unidade.
Foto: Allan Phablo
Os manifestantes se concentraram em frente a unidade hospitalar e caminharam até a II Unidade Regional de Saúde Pública (II Ursap). Na saída, os presentes realizaram um abraço simbólico no prédio que abriga o hospital.
Várias pessoas se mostraram insatisfeitas com a possibilidade de fechamento do hospital e fizeram discursos fortes contra o atual governo. Diversos cartazes pediam para que a unidade não feche as portas.
Foto: Allan Phablo
De acordo com a enfermeira, Patrícia Helena, apenas a UTI Neo está funcionando, enquanto que partos e cirurgias não estão sendo realizadas.
“O clima dos servidores e funcionários do hospital é de revolta. Não estamos sabendo de nada e o que ficamos sabendo é que pela imprensa. Os partos e cirurgias não estão sendo feitas e somente a UTI Neo está aberta”, disse Patrícia que ainda relatou que o hospital passa por desabastecimento.
Os servidores e o Sindicato dos trabalhadores em Saúde, regional de Mossoró tem denunciado o desmonte, desabastecimento e a transferência dos equipamentos para a Casa de Saúde Dix-Sept Rosado.
Foto: Allan Phablo
“O governo já cortou água, comida, material de limpeza básico. E agora, autoriza a retirada de equipamentos cirúrgicos, berços e leitos infantis, relata o sindicato.
O processo de desativação do Hospital da Mulher foi iniciado em 2015, com o esvaziamento da unidade. Na época, os funcionários denunciaram na imprensa, mas o governador Robinson Faria (PSD) garantiu que o hospital não seria fechado. O processo, porém, não foi estancado.
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