Sexta-Feira, 24 de janeiro de 2025

Postado às 10h00 | 01 Abr 2022 | redação Após prefeito alterar o PCCR, professores de Mossoró aprovam indicativo de greve

O indicativo de greve é uma reação dos professores após a decisão do prefeito Alysson Bezerra (Solidariedade) de alterar pontos do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) sem qualquer acordo com a categoria. Decisão foi tomada em assembleia

Crédito da foto: Sindiserpum Indicativo de greve aprovado pelos professores em asembleia no auditório da Estação das Artes

Os professores municipais de Mossoró aprovaram indicativo de greve para a próxima quarta-feira, 6 de abril.  Eles superlotaram o auditório da Estação das Artes Elizeu Ventania, para tomar a decisão em assembleia geral convocado pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SIDISERPUM).

O indicativo de greve é uma reação dos professores após a decisão do prefeito Alysson Bezerra (Solidariedade) de alterar pontos do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) sem qualquer acordo com a categoria.

“O PCCR foi construído após muita discussão, muito estudo e aprovado pelos professores. Nem Alysson, nem qualquer outro gestor pode simplesmente alterar o Plano de Cargos e Carreira e Remuneração de qualquer categoria sem um consenso entre o sindicato que representa estas categorias e os servidores envolvidos. Esta modificação foi, no mínimo, arbitrária, sendo que em nenhum momento foi colocada em mesa de negociação”, afima a presidente do Sindiserpum, Eliete Vieira.

A Lei Complementar 174 foi publicada no Jornal Oficial de Mossoró (JOM) desta quinta-feira (31), após ser enviada para aprovação na Câmara Municipal em cima da hora e, apesar de constar do reajuste escalonado para os professores do município, também constava de modificações no PCCR, item não negociado entre sindicato e gestão.

Apesar das tentativas de suprimir as alterações, a bancada de vereadores de apoio ao prefeito Alysson conseguiu a sua aprovação por um placar de 12 a 10.

O indicativo de greve foi aprovado por unanimidade e a paralisação poderá ser consolidada já na quarta-feira, 6, caso as alterações não sejam revogadas pelo Executivo mossoroense.

 

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