Por César Santos / Jornal de Fato
A nova rodada de pesquisa Exame/Ideia aponta que a disputa presidencial seria decidida em segundo turno, entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL), se as eleições fossem hoje. A soma de todos os concorrentes supera as intenções de votos de Lula, segundo a pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 21.
Confira os números:
- Lula (PT) – 44%
- Jair Bolsonaro (PL) – 33%
- Ciro Gomes (PDT) – 8%
- Simone Tebet (MDB) – 4%
- André Janones (Avante) – 1%
- Os demais nomes não pontuaram.
- Branco/nulo – 4%
- Não souberam responder – 3%.
Em comparação com a última pesquisa realizada em junho, Lula oscilou 1 ponto para baixo (foi de 45% para 44% agora) e Bolsonaro oscilou 3 (foi de 36% para 33%), ambos dentro da margem de erro.
Ainda dentro da margem de erro, oscilaram positivamente Ciro Gomes (de 7% para 8%), Simone (3% para 4%) e Janones (1% para 2%).
O crescimento de Tebet de 3 para 4 pontos justifica o trabalho feito por lulistas dentro do MDB para esvaziar a candidatura da senadora. Eles entendem que sem a candidatura de Tebet, os eleitores emedebistas migrariam para Lula, aumentando a possibilidade de o petista vencer no primeiro turno.
Lula tem o apoio do MDB em 11 estados, inclusive no Rio Grande do Norte, onde o partido participará da chapa majoritária com o deputado federal Walter Alves vice da governadora Fátima Bezerra (PT). O senador Renan Calheiros, do MDB de Alagoas, é um dos cabeças à frente do processo de “fritura” de Simone Tebet.
Em um cenário de segundo turno montado pela pesquisa, Lula derrota Bolsonaro por 47% ante 37%. O petista também vence nos demais cenários testados, contra Ciro e Simone.
Num possível segundo turno entre Bolsonaro e Ciro, o atual presidente fica numericamente à frente com 39% ante 35%, situação de empate técnico, pela margem de erro.
Sobre a rejeição, a pesquisa aponta que 46% dos eleitores não votariam de forma alguma em Bolsonaro, se a eleição fosse hoje, e 40% não votariam em Lula.
O levantamento também mostra que 48% dos brasileiros consideram o governo Bolsonaro ruim ou péssimo.
O levantamento ouviu 1.500 pessoas nos dias 15 a 20 de julho de 2022 em todo o País. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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