O agora candidato a governador terá como vice a professora Francisca, também do Podemos, considerada por ele como uma segunda mãe, e para o Senado Federal foi oficializado o nome do Dr. Geraldo Pinto, também escolhido e anunciado por Styvenson
Stvenson Valentim durante convenção do Podemos nesta sexta-feira, 5
Por César Santos / Jornal de Fato
“Eu não tenho como negar o combate. Não posso negar essa candidatura à população”. Foi com esse discurso que o senador Styvenson Valentim anunciou a candidato ao Governo do Estado do Rio Grande do Norte, durante a convenção do Podemos, realizada no início da noite desta sexta-feira, 5, na Escola Estadual Professora Maria Ilka de Moura, no bairro Bom Pastor, zona oeste de Natal.
O agora candidato a governador terá como vice a professora Francisca, também do Podemos, considerada por ele como uma segunda mãe, e para o Senado Federal foi oficializado o nome do Dr. Geraldo Pinto, também escolhido por Styvenson. “Quero agradecer ao meu partido de ter permitido que eu escolhesse os companheiros de chapa, para que não tenhamos problemas como em 2018”, disse, se referindo ao primeiro suplente de senador Alyson Leal, que foi acusado de tentativa de extorsão pelo próprio Styvenson.
No seu discurso, Styvenson Valentim garantiu que não abrirá mãos dos seus princípios e que vai manter posições já conhecidas dos eleitores. Por exemplo, fará uma campanha sem usar recursos do fundo eleitoral, nem utilizar o programa eleitoral de rádio e televisão. A comunicação com os eleitores será por meio das redes sociais.
Styenson destacou que foi eleito em 2018, com 745.827 votos, sem gastar dinheiro público, nem utilizar as emissoras de rádio e tv. “E assim vou fazer agora, porque não mudei nem vou mudar. Esse é meu pensamento. Quem quiser votar em mim, vote, que não quiser vamos respeitar, as pessoas são livres, o voto é livre”, discursou.
Styvenson apresentou o resultado de três anos e sete meses de mandato de senador como prova que é possível fazer política de forma honesta. “Nesse período, devolvi 7 milhões de reais do meu mandato e, se fiz isso, é porque não roubei nenhum centavo do dinheiro público”, destacou. “Esse é o meu jeito, talvez, por isso, é que eles (políticos tradicionais) não querem ficar ao lado do capitão Styvenson”, disse, ao ressaltar que apesar de ter enviado recursos de emendas parlamentares para mais de 100 município, não tem apoio de nenhum prefeito.
Inexperiência
O candidato do Podemos admitiu a falta de experiência na vida pública, inclusive, para ocupar um cargo de Executivo. Disse que resistiu entrar para a política, mas que sente-se a vontade para aprender e trabalhar para resolver os problemas do Rio Grande do Norte. “Fui convidado em 2016 para ser prefeito de Natal, as pesquisas mostravam que eu ganharia a campanha no primeiro turno, mas resisti. Em 2018, veio o convite e não tive como dizer não. Fui eleito com mais de 740 mil votos e, quem acompanha o nosso mandato, sabe o que nós estamos fazendo pelo Rio Grande do Norte”, destacou.
Styvenson voltou a afirmar que, se eleito governador, pretende mudar a relação do Executivo e Legislativo para acabar, segundo ele, com a política de interesses individuais em detrimento do estado. “A política é para servir as pessoas e não para o político se servir”, afirmou.
Tags:
