Mais de 10 mil agentes das forças de segurança do Rio Grande do Norte vão trabalhar neste domingo, 30, para garantir a tranquilidade do segundo turno das eleições. Mais de 2,5milhões de potiguares deverão ir às urnas escolher o presidente da República. O RN possui 1.496 locais de votação. São 60 zonas eleitorais distribuídas nos 167 municípios potiguares.
O esquema de segurança foi definido pela Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED) e o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN). Seguirá a mesma linha de atuação do primeiro turno das eleições, considerado um sucesso. A novidade é que, pela primeira vez em território potiguar, policiais penais atuarão na segurança e guarda das urnas eletrônicas.
Assim, haverá ampliação do efetivo de mais de 10 mil agentes que foram empregados no 1º turno. Para isso, a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (SEAP) disponibilizará o apoio de 56 policiais penais para atuar na guarda das urnas em 28 locais de votação em Natal, distribuídas nas zonas Norte e Oeste da cidade.
A segurança pública conta com cerca de 8 mil policiais militares, entre homens e mulheres, 160 bombeiros militares, 1.520 guardas municipais e 56 policiais penais. A Polícia Civil também estará presente.
Assim como no primeiro turno, estarão funcionando quatro delegacias de plantão na capital potiguar, sendo duas exclusivas para crimes eleitorais (zonas Norte e Sul), mais 10 delegacias regionais no interior (São Paulo do Potengi, Mossoró, Caicó, Pau dos Ferros, Macau, Nova Cruz, Patu, Alexandria, Santa Cruz, João Câmara), e outras 17 delegacias municipais (Lajes, Mossoró, Areia Branca, Baraúna, Assú, Caicó, Currais Novos, Parelhas, Jardim de Piranhas, Apodi, São Miguel, Pendências, Canguaretama, Goianinha, Santo Antônio, Tangará e Touros).
O trabalho operacional também terá participação efetiva das 39 guardas municipais existentes no Estado, e das instituições federais, por meio da Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal.
Em Natal, a Secretaria Segurança funcionará com o Centro Integrado de Comando e Controle Estadual (CICCE) durante todo o dia, com a participação de gestores de todas as forças de segurança pública envolvidas na operação, para acompanhar o deslocamento dos efetivos e o andamento das ocorrências relacionadas ao pleito eleitoral
SEGURANÇA NO 2º TURNO
- Mais de 10 mil agentes darão segurança ao dia das eleições
- Cerca 8 mil policiais militares
- 1.520 guardas municipais
- 160 bombeiros militares
- 56 policiais penais
- 10 delegacias regionais de plantão
- 17 delegacias municipais
Centro acompanhará impactos na segurança no dia das eleições
O Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), em Brasília, permanece ativado desde as vésperas do 1º turno, realizado em 2 de outubro. Coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria de Operações Integradas (Seopi), a Operação Eleições 2022 tem o objetivo de garantir a segurança e proteção aos cidadãos, eleitores e servidores da Justiça Eleitoral.
A ação conjunta durante o segundo turno será acompanhada, em tempo real, por representantes do TSE, Polícias Civis e Militares, da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Corpos de Bombeiros Militares, do Ministério da Defesa, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), das Secretarias de Segurança Pública e Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec).
Entre os impactos na segurança pública que poderão ser observados durante o pleito, estão possíveis crimes eleitorais (boca de urna, transporte ilegal de eleitores, compras de votos, entre outros), manifestações pacíficas e/ou violentas, bloqueio de vias, rixas, ameaças e atentados, temporais e/ou alagamentos e quedas de energias em locais de votação e de apuração dos votos.
Os indicadores gerados por estes possíveis impactos irão alimentar os boletins informativos que serão divulgados, a partir das 9h do dia do pleito, com periodicidade de a cada três horas, por meio do site e das redes sociais do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Os trabalhos serão monitorados pelo CICCN e pelos Centros Integrados de Comando e Controle Estadual (CICCE).
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