Segunda-Feira, 20 de janeiro de 2025

Postado às 18h45 | 07 Nov 2022 | redação Partidos da base de Lula podem ter 11 ministérios no novo governo

Crédito da foto: Reprodução Presidente eleito Lula vai atender partidos que participaram da campanha

Por CNN Brasil

Os partidos da base de apoio do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), podem comandar 11 ministérios no governo do petista. A apuração é do analista da CNN Gustavo Uribe. O petista ainda não confirmou os nomes que estarão à frente das pastas. O governo eleito deve passar a definir os ministros a partir desta semana. Contudo, assessores próximos a Lula já apontam tendências na composição da gestão.

Partido do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, o PSB pode ficar com duas pastas na gestão: a Controladoria-Geral da União e a Tecnologia. Enquanto a primeira seria comandada pelo ex-governador Paulo Câmara, a segunda teria o também ex-governador Márcio França.

Alckmin sinalizou que, em um primeiro momento, não assumirá nenhum dos ministérios.

O Rede Sustentabilidade deve ficar com o Meio Ambiente. A dúvida fica por conta da indicação do ministro: o senador Randolfe Rodrigues e a ex-ministra Marina Silva são cotados.

O PSOL pode assumir o ministério dos Povos Originários, com a deputada federal eleita Sônia Guajajara. Já o PCdoB deve ficar com a Cultura, e a também deputada federal eleita Jandira Feghali estaria à frente da pasta.

Simone Tebet, do MDB, é dada como nome certo para compor o governo — não se sabe, porém, se à frente da Educação ou da Cidadania. Outro emedebista que pode fazer parte da gestão é o ex-governador Eduardo Braga, em Minas e Energia.

O senador Carlos Fávaro (PSD), que foi coordenador da campanha de Lula à Presidência para o agronegócio, pode ficar com a Agricultura, ampliando a base de apoio petista. A sigla comandada por Gilberto Kassab, no entanto, gostaria de voltar a comandar as Comunicações, segundo apuração de Uribe.

O PSDB teve durante a campanha nomes que indicaram apoio a Lula, como o ex-governador Tasso Jereissati e o ex-chanceler Aloysio Nunes. Com isso, o partido é cotado para estar à frente do ministério da Indústria e Comércio.

O Solidariedade, de Paulinho da Força, pode ficar com o ministério do Trabalho. O Avante, de André Janones, é cotado para Comunicações ou Micro e Pequena Empresa. Apesar de o deputado federal ter afirmado que não pretende assumir nenhuma pasta, ele é tratado como ministeriável nos bastidores.

Com isso, 11 das 33 pastas que devem compor o governo seriam comandadas por quadros de siglas aliadas — o que equivale a um terço. A gestão atual conta com 23 ministérios.

 

Ministério da Economia

Segundo apuração de Uribe, membros do governo eleito defendem que o primeiro nome anunciado seja o do novo ministro da Fazenda.

Isso porque há um temor de que as medidas propostas para viabilizar o Auxílio Brasil no valor de R$ 600 para 2023 — que devem ter como consequência ajustes no teto de gastos — possam causar algum tipo de desgaste.

Além disso, essa mesma ala defende que a Fazenda seja comandada por um quadro técnico, e o Planejamento, por um nome político, como Fernando Haddad (PT) ou Aloizio Mercadante (PT).

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