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Postado às 18h30 | 17 Nov 2022 | redação Mantega alega condenação no TCU e pede para deixar equipe de transição

Crédito da foto: Reprodução/GloboNews O ex-ministro Guido Mantega em entrevista para a GloboNews após ter sido anunciado para a transição

Por Jéssica Sant'Ana e Pedro Henrique Gomes, g1 — Brasília

O ex-ministro Guido Mantega pediu nesta quinta-feira (17) para deixar a equipe de transição de governo. Mantega integrava o grupo de planejamento, orçamento e gestão.

Mantega enviou uma carta alegou uma condenação no Tribunal de Contas da União (TCU), proferida pela primeira vez em 2016 e depois estendida em 2018, que o impede temporariamente de ocupar cargos públicos.

A informação da renúncia de Mantega foi noticiada inicialmente pela colunista do jornal "Folha de S.Paulo" Mônica Bergamo.

Mantega foi ministro do Planejamento no governo Lula e da Fazenda nos governos Lula e Dilma Rousseff.

O nome dele para a equipe de transição do terceiro mandato de Lula havia sido anunciado na semana passada.

De acordo com a assessoria do governo de transição, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, recebeu a carta de renúncia de Mantega e ligou para o ex-ministro. Alckmin agradeceu Mantega pelos serviços prestados à transição.

 

Polêmica sobre o Banco Mundial

Logo após ser anunciado para a transição, Mantega causou polêmica ao contestar a indicação do governo Jair Bolsonaro para a presidência do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O governo indicou o ex-presidente do Banco Central Ilan Goldfajn.

Para Mantega, Ilan não era um mau nome, mas não tinha consenso entre os demais países que compõem o BID. Ele relatou que entrou em contato com outros governos e com o BID pedindo o adiamento da eleição, o que não foi concedido pelo BID. A votação está marcada para domingo (20).

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