Por g1
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve intensificar na próxima semana as negociações com partidos do Centrão para ampliar a base no Congresso, segundo a colunista do g1 Ana Flor. Entre outras reuniões, Lula deve se encontrar com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), parlamentar com grande influência entre partidos do bloco.
Para conquistar apoio de deputados a propostas que considera prioritárias e melhorar a governabilidade, o governo estuda fazer mudanças nos ministérios e nas estatais.
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que é o responsável pela articulação política do Executivo com o Congresso, recebeu lideranças do PP e do Republicanos.
Ministérios e estatais que podem sofrer mudanças:
- Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços – atualmente, a pasta é comandada por Geraldo Alckmin (PSB) que acumula a função de ministro com a de vice-presidente;
- Ministério de Portos e Aeroportos – o titular da pasta é Márcio França (PSB);
- Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – chefiado por Luciana Santos (PCdoB);
- Ministério da Mulher – atualmente comandado por Cida Gonçalves (PT);
- Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome – o atual ministro é Wellington Dias (PT). A pasta é reivindicada pelo PP;
- Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania – chefiado por Silvio Almeida (sem partido)
- Ministério dos Esportes – comandado pela ex-atleta Ana Moser (sem partido). A pasta é alvo de pedido do Republicanos;
- Caixa Econômica Federal – presidido por Rita Serrano. O banco público é reivindicado pelo PP;
Correios – presidido por Fabiano Silva dos Santos;
- Embratur – atualmente chefiada por Marcelo Freixo (PT);
- Fundação Nacional de Saúde (Funasa) – tem como presidente interino o servidor Alexandre Motta. Órgão é cobiçado pelo Centrão.
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