Quinta-Feira, 13 de março de 2025

Postado às 09h13 | 22 Nov 2016 | Cesar Santos Mais um vereador perde mandato em nova sentença da 'Sal Grosso'

Manoel Bezerra de Maria também foi condenado í  reclusão

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Blog do César Santos

Vereador Manoel Bezerra tem mandado cassado em nova sentença da Operação Sal Grosso (foto: Ascom/CMM)
Vereador Manoel Bezerra tem mandado cassado em nova sentença da Operação Sal Grosso (foto: Ascom/CMM)

O juiz Cláudio Mendes Junior, titular da 3ª Vara Criminal, em novo julgamento da Operação Sal Grosso, incluiu o vereador Manoel Bezerra de Maria (PRTB) na lista dos mandatos cassados.

Ele se junta aos colegas Claudionor dos Santos (PEN) e Izabel Montenegro (PMDB), que já haviam sido cassado na decisão anterior (veja AQUI).

Além de ter o mandato cassado, Manoel Bezerra, assim como Claudionor e Izabel, sofre pena de mais de cinco ano de reclusão, que deve ser cumprida em regime semiaberto, segundo a decisão de Mendes.

O juiz também ratificou a condenação do ex-vereador Júnior Escóssia, que era presidente da Câmara Municipal de Mossoró quando estourou o escândalo da Sal Grosso. Ele foi condenado a seis anos e quatro meses de reclusão, 31 dias de multa no valor de dois salários mínimos cada, e a perda do cargo de auditor fiscal do município.

Ainda foram condenados os ex-vereadores Osnildo Morais (PHS), Gilvanda Peixoto, Aluízio Feitosa (PTD), Benjamim Machado (PR) e Daniel Gomes (PSD), com penas de cinco anos e quatro meses de reclusão.

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TÚNEL DO TEMPO

A Operação Sal Grossos foi detonada no dia 14 de novembro de 2007, véspera do feriado da Proclamação da República. Naquele dia, a sede da Câmara Municipal amanheceu tomada de policiais e membros do Ministério Público Estadual.

A operação comandada pelo promotor Eduardo Medeiros, na época titular da 11a Promotoria do Patrimônio Público, alcançou 12 dos 13 vereadores que formavam o Legislativo mossoroense naquele ano.

Apenas a vereadora Arlene Souza (DEM) foi preservada por não participar do esquema, conforme a investigação.

A Sal Grosso descortinou esquema de desvio de dinheiro público através de várias modalidades criminosas, o que proporcionou a abertura de processo contra os acusados.

A Câmara era presidida por Júnior Escóssia e tinha na sua formação: Daniel Gomes (ex-vereador), Gilvanda Peixoto (ex-vereadora), Aluizio Feitoza (ex-vereador), Benjamin Machado (ex-vereador) Osnildo Morais (ex-vereador), Chico da Prefeitura (ex-vereador), Arlene Souza (ex-vereadora), Cícera Nogueira (atual vereadora), Manoel Bezerra (atual vereador), Claudionor dos Santos (atual vereador), Izabel Montenegro (atual vereadora) e Silveira Júnior (atual prefeito).

 

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