Postado às 07h59 | 18 Mai 2017 | Edinaldo Moreno
Polícia Federal e MPF cumprem mandados em endereços ligados a Aécio Neves no Rio
Policiais federais estão em três endereços ligados ao senador Aécio Neves no Rio de Janeiro
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A Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) cumprem mandados de busca e apreensão em imóveis do senador Aécio Neves e no gabinete dele no Congresso Nacional. A ação teve início nesta manhã de quinta-feira, 18.
Além do senador, são alvos a irmã dele, Andrea Neves, Altair Alves, apontado como braço direito do ex-deputado Eduardo Cunha, e os gabinetes do senador Zezé Perrela (PSDB-MG) e do deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR).
No Rio, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão em três endereços. Entre os locais de busca, segundo investigadores, estão a residência de Aecio no Rio e em Brasília, o Congresso e a casa da Irma dele, Andrea, no Rio.
O procurador da República Ângelo Goulart Villela foi preso e há mandado de prisão contra o advogado Willer Tomaz, que é ligado a Eduardo Cunha. A PF também faz buscas no Tribunal Superior Eleitoral, onde atua Villela.
Em Ipanema, um chaveiro foi chamado para auxiliar o trabalho dos agentes, já que ninguém foi encontrado para abrir a porta no apartamento de Aécio. O senador já responde a seis inquéritos no Supremo Tribunal Federal. Por volta das 6h25, os agentes conseguiram entrar no apartamento após acionar um chaveiro para abrir a porta. O funcionário de um hotel que fica ao lado do edifício foi chamado para servir de testemunha.
A operação teria tido início após a delação do dono do frigorífico JBS, Joesley Batista, que entregou à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma gravação do senador Aécio Neves pedindo a ele R$ 2 milhões. No áudio, com duração de cerca de 30 minutos, o presidente nacional do PSDB justifica o pedido dizendo que precisava da quantia para pagar sua defesa na Lava Jato.
A informação foi divulgada pelo jornal "O Globo" na quarta-feira (17).
Os mandados foram expedidos pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF.
Com informações do G1