O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, reconheceu hoje (22) que a crise política pode atrasar a tramitação da reforma da Previdência no Congresso em algumas semanas. A afirmação foi feita em conferência com investidores, por telefone, organizada pelo banco JPMorgan.
Segundo a assessoria do ministro, Meirelles disse que continua trabalhando pela aprovação da proposta e que um eventual atraso não fará grande diferença porque o efeito da reforma no país é de longo prazo.
Meirelles participará, nesta tarde, de uma teleconferência com investidores, organizada pela corretora de valores inglesa ICAP, às 15h.
As conferências ocorrem no momento em que o presidente Michel Temer enfrenta uma crise gerada pela divulgação de delações do empresário Joesley Batista, do grupo JBS.
Às 13h30, o dólar comercial era vendido a R$ 3,28, com alta de 0,84%. O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&F Bovespa), caia 2,25%, aos 61.229,82 pontos, por volta das 13h40.
LEIA MAIS
Em nova entrevista, Temer afirma: "Não renuncio. Se quiserem, me derrubem"
OAB decide entrar com pedido de impeachment contra Temer
Temer questiona áudio e diz que vai tentar suspender inquérito
Partidos aliados do governo Temer articulam saída negociada
Delação da JBs: ex-presidentes Lula e Dilma receram 150 milhões de dólares em propinas
Temer é acusado de corrupção passiva, obstrução da justiça e organização criminosa
Veja os vídeos da delação do dono da JBS
"Não renunciarei", afirma presidente Temer
Fachin autoriza abertura de inquérito para investigar o presidente Temer
Veja as cenas que comprovam a entrega de propina aos indicados de Temer e Aécio
Supremo Tribunal Federal afastado Aécio Neves do mandato
Fachin nega prisão de Aécio e não levará caso a plenário
Irmão do senador Aécio é presa pela Polícia Federal
Dono da JBS gravou Temer dado aval para pagar silêncio de Cunha
