Por volta das 20h desta sexta-feira, 4, o ex-ministro do Turismo e ex-presidente da Câmara dos Deputados Henrique Alves (PMDB) deixou as dependências da Academia de Polícia Militar, no Barro Vermelho, após mais dez meses de prisão. A saída do peemedebista foi discreta. Sem falar com a imprensa, ele saiu da Academia em um carro descaracterizado e com vidros escuros.
Na última quinta-feira (3), a Justiça Federal concedeu prisão domiciliar, ao atender pedido de habeas corpus feito pelos advogados de Henrique. A decisão é do desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal (TRF1), de Brasília.
Trata-se do processo da Operação Sépsis, que é um desdobramento da Lava Jato e investiga suposto esquema de propinas envolvimento financiamentos do Fundo de Investimentos do FGTS (FI-FGTS), administrado pela Caixa Econômica Federal (CEF).
O desembargador determinou que Henrique Alves entregue o passaporte à Justiça e não mantenha contato com outros indiciados no processo.
Henrique Alves foi preso no mesmo dia por duas operação: a Sépsis e a Manus, em 6 de junho de 2017. A Manus apura desvio de recursos na construção da Arena das Dunas, em Natal. Ele já havia conseguido prisão domiciliar concedido pela Justiça Federal no RN, mas permanecia preso pela preventiva relacionada a operação Sépsis.
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