O jornalista Dinarte Assunção, do "Blog do Dina", publicou agora pouco a defesa da governadora eleita Fátima Bezerra (PT) sobre pedido de cassação ou suspensão do diploma, feito pelo MInistério Público Eleitoral do Rio Grande do Norte (LEIA AQUI).
A defesa é assinada pelo advogado André de Castro.
“Tudo que está nessa ação foi discutido na prestação de contas. Até estranhei entrarem tão cedo. Achei que iriam aprofundar. Dispus-me, entrei em contato com o MPE para explicações, mas já deram entrada”, afirmou Castro, que rebateu as acusações e criticou o uso que delas foi feito.
O MPE alega incapacidade técnica de uma empresa que fez os programas de rádio e tv da campanha de Fátima e que ela foi aberta três dias antes de começar o prazo para prestação de contas. Também diz que dinheiro que deveria ser usado para promoção de campanhas femininas foi para campanhas masculinas, conforme determina a lei.
“Absolutamente tudo já foi explicado ao TRE, que acolheu os argumentos. Acontece que o MPE não pode pedir cassação em ação que analisa prestação de contas. Então requentaram as denúncias em uma ação onde eles podem pedir isso”, disparou Castro, segundo quem a única novidade na nova ação é o pedido de depoimento de três pessoas.
Empresa
As três pessoas em questão são da Brasil de Todos Comunicação, credora de R$ 1,9 milhão da campanha.
André explicou que a única razão pela qual a empresa foi aberta no período da eleição foi tributarista.
“Esse pessoal que tem sede em outros municípios acabam pagando duas vezes o imposto. Decidiram abrir empresa aqui só para fazer a campanha, com capacidade técnica comprovada. Fazem campanhas fora do Brasil. São empresas conhecidas no meio e isso foi reconhecido pelo TRE”, explicou Castro.
Sobre a questão de gênero, ele ponderou que também o TRE já reconheceu a licitude dos gastos.
“O dinheiro em questão não veio do fundo partidário do PT, aí sim vinculado à Fátima e, portanto, a candidaturas femininas. O dinheiro veio do PCdoB, partido que indicou um homem para vice. O Tribunal reconheceu isso”, frisou a defesa da governadora.
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