Lula quando chegava a Curitiba para cumprir pena por corrupção e lavagem de dinheiro
COLUNA CÉSAR SANTOS/JORNAL DE FATO
A notícia é assinada pelo jornalista Lauriberto Pompeu, no site Congresso em Foco, e revela como a carceragem da Polícia Federal em Curitiba foi transformada em gabinete político do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que cumpre pena desde 7 de abril de 2018 pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe na tarde desta quinta-feira (25) o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), e o senador Jaques Wagner (PT-BA). Nos últimos dois meses aumentou o movimento de políticos do Nordeste na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde Lula está preso.
Três dos quatro governadores eleitos pelo PT se reuniram com Lula desde junho, apenas a governadora Fátima Bezerra (RN) não foi a Curitiba nos últimos meses. No dia 27 de junho, Lula chamou para conversar os mandatários da Bahia, Rui Costa, e do Piauí, Wellington Dias.
Lula tem recebido senadores e governadores para tratar da conjuntura do PT, disse Jaques Wagner ao Congresso em Foco. Ele declarou que Lula gosta de se informar sobre as realidades locais do PT nos Estados.
Perguntada sobre a reunião, a assessoria do governador Camilo Santana disse que eles (Lula e Camilo) são amigos e é a primeira visita do governador a ele desde que foi preso.
O líder do PT também conversou com representantes de outros partidos na Região. No dia 6 de junho, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), e a vice-governadora de Pernambuco e presidente do PC do B, Luciana Santos, estiveram na capital paranaense.
Fecha aspas.
Pois bem. Lula é um hóspede incômodo na Superintendência da PF de Curitiba. Custa caro, cria problemas (dentro e fora da prisão), e escancara o desrespeito às regras prisionais, mesmo aquelas para condenados ilustres, como é o caso. Pior ainda é o alto custo do preso.
A manutenção de Lula na cela especial, transformada em gabinete político, tem um custo estimado de R$ 300 mil mensais. Mesmo assim, o Ministério Público Federal (MPF) considera que o preso não pode ser transferido para outro estabelecimento prisional por falta de condições de segurança “física e moral".
O custo – ou prejuízo – ao erário já ultrapassou a casa dos R$ 4 milhões. Não há na história deste País um preso tão chique, tão cheio de mordomias, tão caro ao bolso do contribuinte.
Coisas do Brasil. Um país que insiste na imoralidade.
Tags:
