Por César Santos/JORNAL DE FATO
O Palácio da Resistência recebeu estudo com bons índices de avaliação da gestão da prefeita Rosalba Ciarlini (PP), confirmando uma tendência apontada por pesquisas anteriores. O cenário positivo confronta o quadro de crise vivido pelos Municípios e Estados brasileiros. Mossoró se insere no contexto de uma forma positiva, sustentada por sinalizadores de recuperação, embora ainda não tenha alcançado o que a população espera e tem direito.
A aprovação da atual administração municipal, bancada pelo nível de satisfação, tem explicação de fácil entendimento. A população está comparando Mossoró hoje com Mossoró do passado recente, ou a gestão Rosalba x gestão anterior. O resultado extraído reflete no sentimento dos mossoroenses.
Essa discussão é própria, inclusive, de mesa de amigos, em que a pergunta recorrente é: você prefere Mossoró hoje ou a cidade que era governada pelo ex-prefeito Silveira Júnior, antecessor da atual gestão?
O desastre do desgoverno de Silveira continua bem presente na memória da população, até porque os efeitos do desmantelo ainda castigam as pessoas, principalmente aquelas que dependem dos serviços públicos, e que foram as mais afetadas com descasos em áreas vitais.
Comparar o hoje com o ontem é inevitável, e importante que se diga, para que as pessoas possam ter maior consciência na hora em que forem convocadas para escolher seus governantes. É isso o que os mossoroenses estão fazendo.
Ninguém pode se esquecer de que a gestão passada desmantelou as contas públicas, deixando um “rombo” de quase R$ 150 milhões, três folhas de salários atrasados, débitos com o PMAq, diárias operacionais, horas extras e outras demandas obrigatórias, afetando sobremaneira a vida dos servidores.
Além de coisas obscuras, e até aqui não explicadas, como a retirada de R$ 13 milhões da Previdência dos servidores públicos, no finalzinho da gestão, para aplicar numa instituição financeira desconhecida e suspeita.
Ao final de dezembro de 2016, a cidade era um cenário de abandono, com imagens registradas da malha viária esburacada, equipamentos destruídos, como o Corredor Cultural, unidades de saúde sucateadas, escolas e creches comprometidas. Tudo isso foi registrado pela própria população, que reagiu com indignação. Vale lembrar que o ex-prefeito sequer teve condições de concluir a campanha eleitoral pela reeleição, retirando-se do pleito para evitar vexame maior.
Foi assim que a prefeita Rosalba assumiu a Prefeitura em 1º de janeiro de 2017 e, de ponto, atacou os problemas que exigiam soluções mais urgentes. Os salários atrasados foram quitados em folhas paralelas, mantendo em dia os salários dos meses presentes, além de ter atualizado as gratificações, diárias operacionais e outras demandas represadas. O servidor público é testemunha disso.
Ao mesmo tempo, a prefeita encaminhou o processo de recuperação, com exemplo na malha viária e em equipamentos públicos. Obras foram retomadas; outras, lançadas. Não obras grandiosas, mas estão espalhadas pelos bairros, e que atendem aos anseios dos moradores, que são testemunhas disso.
É claro que os problemas ainda existem e a população clama por solução, porém de forma consciente que levará tempo para a cidade se recuperar da destruição feita pela gestão anterior.
Pois bem.
Mossoró vive hoje em outro patamar, sem precisar de milagres. A prefeita Rosalba está cumprindo o dever de organizar as contas, manter os serviços públicos em bom nível, atender às demandas necessárias e investir na melhoria de vida das pessoas.
Tudo que a gestão anterior não soube fazer ou não teve responsabilidade de realizar.
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