O ministro Gilmar Mendes, usou, mais uma vez, a caneta poderosa do Supremo Tribunal Federal (STF) para soltar presos da operação Lava Jato.
Ele mandou para as ruas, nesta quarta-feira (21), Júlio Cesar Pinto de Andrade e Paulo Cesar Haenel Pereira Barreto, que haviam sido presos pela Lava Jato do Rio de Janeiro.
Os dois tinham sido presos por ordem do juiz da 7ª Vara Federal do Rio, Marcelo Bretas.
Gilmar estabeleceu algumas condições. Eles devem pagar fiança de R$ 200 mil cada um, têm de entregar o passaporte e estão proibidos de deixar o país, e não podem manter contato com os demais investigados.
Os pedidos dos dois não tinham terminado de tramitar nas instâncias inferiores. Nesses casos, o STF costuma rejeitá-los sem sequer analisar seus argumentos.
Mas Gilmar anotou que os fatos que levaram à prisão preventiva são antigos, tendo sido praticados até 2016. Assim, como não se trata ainda de execução da pena, poderiam ser soltos.
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