Sábado, 08 de fevereiro de 2025

Postado às 09h00 | 05 Jan 2020 | Redação Jornalista César Santos analisa cenário da sucessão municipal de Mossoró

Crédito da foto: Marcos Garcia/JORNAL DE FATO Prefeita Rosalba Ciarlini tentará reeleição

Por César Santos/JORNAL DE FATO

Daqui a pouco, o eleitor mossoroense vai ser chamado para eleger o(a) prefeito(a) de Mossoró para os próximos quatro anos (2021/2024), com opção de renovar o mandato da atual prefeita Rosalba Ciarlini (PP) ou escolher um dos nomes da oposição. É o que temos de concreto no momento, a menos de nove meses do pleito de 3 de outubro.

De resto, sobram conjecturas. Nada mais, nada menos. E é o que se deve agora, dentro do universo do “se”, devidamente respaldado pelo quadro que se apresenta. Vamos lá.

Se a prefeita Rosalba continuar e/ou ampliar as ações do seu governo, com investimentos de R$ 150 milhões do Finisa em obras de infraestrutura, além, claro, de manter a máquina em bom funcionamento, ela renovará o mandato.

Se a oposição conseguir se unir em torno de um nome forte ou de um dos nomes que estão colocados como pré-candidatos, terá condições de enfrentar o favoritismo da prefeita.

Mas, se Rosalba não conseguir imprimir o ritmo forte que se apresentou aqui, terá dificuldades de pedir um novo mandato ao povo mossoroense.

Porém, se a oposição não conseguir se reunir em torno de um nome, não terá mínimas chances de vitória numa eleição sem segundo turno.

Como pode ser visto, a cultura do “se” serve mesmo para ilustrar as conjecturas que se formam, quase sempre, no interesse individual de quem emite opinião fundamentada em torcida.

Pois bem.

O que existe, de fato, é um cenário eleitoral sem novidade. Rosalba Ciarlini tentará a reeleição, mas só assumirá essa posição de público próximo ao período das convenções; e a oposição segue discutindo e trabalhando em torno de seis prefeitáveis, amplamente divulgados: Isolda Dantas (PT), Telma Gurgel (Psol), Daniel Sampaio (PSL), Jorge do Rosário (PL), Gutemberg Dias (PC do B) e Allyson Bezerra (Solidariedade).

Não parece que a sucessão municipal possa ser sacudida com algo novo, tipo o surgimento de um nome que não está no tabuleiro eleitoral, capaz de unificar a oposição e polarizar a disputa com a prefeita Rosalba. Muito menos há sentimento, dentro da oposição, de se juntar em torno de uma chapa para ter poderio frente o favoritismo da atual prefeita.

Portanto, o ano eleitoral começa murcho como terminou o ano pré-eleitoral. Não há sinais de novidade ou de que o cenário sofrerá alguma alteração que possa sacudir as torcidas.

Muito mais movimentados estão os bastidores da disputa proporcional, com os atuais vereadores negociando troca de partido para viabilizar as suas reeleições. A mesa de negócio ganhou o ingrediente do fim das coligações proporcionais, o que tem exigido dos futuros candidatos maior poder de articulação. É isso.

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