No processo da reforma da Previdência da União, em 2017, no governo de Michel Temer, a Igreja condenou o que considerou "retrocessos” dos direitos sociais. Agora, a Igreja está sendo cobrada a se posicionar em relação à reforma do governo Fátima
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A Igreja Católica vai se posicionar sobre a reforma da Previdência estadual, como fez em relação a reforma da Previdência nacional. Não será no mesmo tom, mas deverá sugerir ao governo Fátima Bezerra (PT) proteger direitos dos servidores.
No processo da reforma da Previdência da União, ainda em 2017, no governo de Michel Temer, a Igreja condenou o que considerou "retrocessos” impostos aos trabalhadores, e afirmou, em nota, que o governo federal usava "falso fundamento de déficit e crise econômica" para alterar os direitos sociais.
O arcebisto de Natal, dom Jaime Vieira; o bispo de Mossoró, dom Mariano Manzana; e o bispo de Caicó, dom Antônio Carlos, foram à bancada federal potiguar pedir para que votasse contra a reforma (VEJA AQUI). Os religiosos afirmaram, em documento: "Vemos, com apreensão e repúdio, o silêncio perturbador de boa parcela da classe política, que aderna a essa mudança de forma passiva e adesista."
O tom em relação a reforma da Previdência estadual será ameno. A Igreja Católica não deve condenar a reforma de Fátima Bezerra, e concentrará o discurso na necessidade de mudança, sem atacar direitos sociais.
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