Governo da professora Fátima Bezerra vai enfrentar a primeira greve de ex-colegas. A paralisação foi decidida em assembleia. A categoria rejeitou a proposta do governo de implantar reajuste salarial em três parcelas e pagar retroativo em 24 meses
Os professores da rede estadual de ensino do Rio Grande do Norte aprovaram greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em assembleia geral, na tarde desta quarta-feira, 4, na Escola Winston Churchill, em Natal. A categoria exige a implantação do novo piso salarial do Magistério, reajustado em 12,84%, conforme determina o Fundeb.
A proposta apresentada pelo governo Fátima Bezerra (PT) foi rejeitada. A governadora propôs pagar o reajuste em três parcelas e o retroativos em 24 meses, da seguinte forma:
Para os trabalhadores da ativa, nos meses de junho, setembro e dezembro de 2020;
Para os trabalhadores inativos, em outubro, novembro e dezembro de 2020.
Quanto ao retroativo a janeiro, mês de implantação do novo piso, conforme o Fundeb, o governo Fátima propõe pagar em 24 parcelas a partir de janeiro de 2021.
Os professores consideraram uma falta de respeito e, principalmente, pelo fato de a governadora ser professora de formação e ter feito carreira política com a bandeira de defesa dos trabalhadores em Educação.
A categoria definiu uma contraproposta que será levada ao governo, que é a implantação e o pagamento do reajuste na folha de março e o pagamento do retrativo em três parcelas.
VEJA COBERTURA COMPLETA NA EDIÇÃO IMPRESSA DO JORNAL DE FATO DESTA QUINTA-FEIRA (5).
Tags: