O ex-ministro de Jair Bolsonaro e pré-candidato a prefeito do Rio de Janeiro, Gistavo Bebianno, morreu na manhã deste sábado, 14, em Teresópolis, região Serrana do Rio de Janeiro. Ele tinha 56 anos de idade e sofreu um infarto fulminante.
Bebianno estava em seu sítio com seu filho. Ele passou mal e sofreu uma queda. Morreu logo após ser levado a um hospital. A morte foi confirmada pelo amigo e presidente estadual do PSDB, Paulo Marinho.
De aliado a desafeto de Jair Bolsonaro, Bebianno foi o pivô da primeira crise política do governo. Atualmente no PSDB tinha planos de se candidatar à Prefeitura do Rio nas eleições desse ano.
Bebianno era o presidente nacional do PSL durante a corrida presidencial. Foi uma das figuras mais próximas ao presidente durante a campanha e atuou como um dos conselheiros do então candidato na disputa.
Com a eleição de Bolsonaro, Bebianno se tornou o secretário-geral da Presidência da República. No entanto, apesar de ter assumido a função em 1º de janeiro de 2019, deixou o cargo pouco depois, em 18 de fevereiro, em meio a um racha no PSL em decorrência das denúncias de candidaturas laranjas da sigla.
Advogado de formação e faixa-preta em jiu-jitsu, Bebianno conheceu Bolsonaro em 2017, quando o presidente ainda era deputado. Nessa época, ele se ofereceu para atuar em processos judiciais de Bolsonaro de graça.
Bebianno ganhou a confiança de Bolsonaro a ponto de dirigir o partido durante a eleição e de acompanhar de perto a recuperação do então candidato após o episódio da facada. Bebianno também foi um dos primeiros ministros anunciados pela gestão Bolsonaro.
Com informações do G1 e UOL
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