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Postado às 09h45 | 26 Mai 2020 | Redação Polícia Federal faz operação em residência do governador do Rio de Janeiro

Polícia Federal investiga sobre hospital de campanha no Rio de Janeiro. Já indícios de desvio de recursos da pandemia do novo coronavírus. Wilson Witzel se manifesta e diz que a operação é a "interferência" do presidente Bolsonaro na Polícia Federal

Crédito da foto: Fernando Frazão - Agência Brasil Palácio Laranjeiras, residência oficial do governador Wilson Witzel

Por Gabriel Palma e Márcio Falcão, TV Globo

A Polícia Federal (PF) iniciou na manhã desta terça-feira (26) a Operação Placebo, sobre suspeitas de desvios na Saúde do RJ para ações na pandemia de coronavírus. São 12 mandados de busca e apreensão -- um deles no Palácio Laranjeiras, residência oficial do governador Wilson Witzel (PSC).

Equipes da PF também foram mobilizadas para a casa onde Witzel morava antes de ser eleito, no Grajaú, e no escritório de advocacia do governador, que é ex-juiz federal. Equipes da PF também foram mobilizadas para a casa onde Witzel morava antes de ser eleito, no Grajaú, e no escritório de advocacia do governador, que é ex-juiz federal.

Witzel se manifestou às 9h40 e negou participar de qualquer esquema. "A interferência anunciada pelo presidente da República [na Polícia Federal] está devidamente oficializada. Estou à disposição da Justiça," disse.

Outros alvos da ação desta terça são Gabriell Neves, ex-subsecretário de Saúde de Witzel preso na Operação Mercadores do Caos, e o Iabas (Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde), organização social (OS) contratada pelo governo do RJ para a construção de sete hospitais de campanha no estado. Equipes foram para a casa de Gabriell, no Leblon, e nos escritórios da Iabas no Centro do Rio e em São Paulo, onde fica a sede da OS.

A assessoria do Iabas informou por volta das 8h20 que ainda não tem informações e que se posicionará depois.

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