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Postado às 08h45 | 15 Jun 2020 | Redação Comunidade acadêmica elege nesta segunda-feira lista tríplice para reitor da Ufersa

Mais de 12 mil eleitores, entre professores, alunos e técnicos-administrativos devem participar da consulta via internet. Cinco candidatos concorrem ao cargo de reitor: Jean Berg, Rodrigo Code, Josivan Barbosa, Ludimilla Oliveira e Rodrigo Sérgio

Crédito da foto: Arquivo Campus Central da Ufersa, em Mossoró

Em um cenário atípico, a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) realiza nesta segunda-feira, 15, das 8h às 19h59, consulta à comunidade acadêmica para escolha da lista tríplice que definirá o próximo reitor (a) da instituição. Diante da impossibilidade de o pleito ocorrer de forma presencial, em razão da pandemia da Covid-19, os mais de 12 mil discentes, professores e técnicos administrativos aptos a votar utilizarão um sistema on-line.

A votação ocorrer por meio do SIGEleição, sistema desenvolvido com objetivo de reduzir os esforços financeiros, logístico e humano necessários em qualquer processo eleitoral.

Cinco professores doutores estão na disputa pela Reitoria da Ufersa: Jean Berg Alves da Silva (número 71); Josivan Barbosa Menezes Feitoza (número 74); Ludimilla Carvalho Serafim de Oliveira (número 73); Rodrigo Nogueira de Codes (número 70) e Rodrigo Sérgio Ferreira de Moura (72).

Os três mais votados formarão a lista tríplice que será encaminhada ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a quem compete à nomeação do próximo reitor (a). A legislação não determina que o primeiro lugar da lista seja o escolhido pelo presidente, apesar de ser uma tradição que vinha sendo respeitada em governos anteriores.

VEJA O QUE PENSAM OS CINCO CANDIDATOS:

Jean Berg - número 71

“A Universidade pública, gratuita e de qualidade é o nosso compromisso no Rio Grande do Norte e no semiárido. Os saberes compartilhados e construídos aqui na nossa Ufersa atingiram patamares relevantes. Mas não é o suficiente. Precisamos de mais. Mais investimentos, mais estratégias, maior comunicação, mais inovação.

Estes e outros elementos que perpassam nosso Plano de Gestão podem engrandecer o sentido de pertencimento que todos nós temos e queremos ter cada vez mais pela nossa Instituição. Queremos ter cada vez mais orgulho de ser Ufersa. E o conhecimento produzido aqui não pode ficar dentro dos muros da Universidade.

O fazer universitário preconiza a integração com a comunidade. Devemos aprender e reconstruir com base nesta integração. Para que possamos dar um passo além, um caminho é o diálogo”.

Josivan Barbosa - número 74

“A instituição, depois de oito anos daquele projeto que nós idealizamos em 2005, ela apresenta hoje várias lacunas, vários vácuos, que é característica de uma instituição que está dando os seus primeiros passos, afinal uma universidade com 15 anos é muito nova.

Esses vácuos nós precisamos preencher, o momento é delicado, e precisamos, principalmente, restabelecer os recursos de investimento e também conseguir preencher a necessidade de servidores técnicos administrativos, principalmente nos campus, pois a situação é bem delicada hoje.

Esses são os dois pontos principais que nós esperamos avançar, é um grande desafio, é o foco da colocação do nosso nome nesse momento”.

Ludimilla Serafim - número 73

“Ainda é muito cedo pra dizer o que está certo, o que pode continuar, aquilo que pode ser melhorado. Não é questão de não caminhar junto, acredito que toda e qualquer alternativa caminha junto porque quem fica no processo vai trabalhar para todas as pessoas.

 Nós não podemos pensar a universidade de maneira distinta, com grupos distintos. Nós temos que pensar que todo e qualquer grupo, qualquer equipe que se coloque vai colocar uma alternativa, é nessa perspectiva que nós estamos pensando, até porque o nosso viés é pensar universidade de maneira democrática, o caminho mesmo é de fazer diálogo, de pensar a universidade, está na hora de pensar a universidade e não pensar as pessoas.

Quando você pensa pessoas, você deixa de pensar a universidade, e nós temos que pensar a universidade”.

Rodrigo Codes - número 70

“Existe a questão da continuidade, mas ao mesmo tempo é uma nova gestão. Nós estamos num processo de avaliação dos pontos positivos ao longo da gestão, principalmente da segunda, que foi a que eu fiz parte, mas ao mesmo tempo avaliamos os pontos que a gente pretende inovar e colocar como proposta de uma nova gestão pra nossa universidade. Nós partimos de princípios e fundamentos.

O primeiro deles é na defesa da universidade pública, gratuita e de qualidade, inclusiva, plural e com inserção social, esse é um ponto fundamental. Segundo momento: em defesa da autonomia universitária.

Acho que é importante a gente colocar a partir desses princípios. E nós pretendemos, evidentemente, realizar uma gestão com planejamento estratégico e com muita responsabilidade na gestão do orçamento das finanças”.

Rodrigo Sérgio - número 72

“A universidade tem que ter investimento, agora nós precisamos nesse novo momento fazer, apesar da nossa universidade tem conseguido sempre executar o orçamento de forma adequada e ser reconhecido pelos próprios relatórios da própria CGU, TCU, precisamos dar talvez uma melhor qualidade, fazer uma avaliação do gasto público, para que se reverta em mais benefício pra sociedade, e buscar apoio, inclusive no governo atual, para que possamos difundir mais desenvolvimento tecnológico, a interação com as empresas.

Há uma cobrança muito grande atualmente que a universidade forme alunos, mas também tenha índice de sucesso de empregabilidade, e é importante que esse aluno esteja em contato com a sociedade, com as empresas”.

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