Por Maricélio Almeida - JORNAL DE FATO
O deputado estadual Coronel Azevedo é o entrevistado da semana da seção “Cafezinho com César Santos”. Na entrevista a seguir, o parlamentar faz duras críticas ao governo Fátima Bezerra, classificando a gestão da petista como “a pior do Brasil”. Segundo o parlamentar, quem governa, de fato, o Estado é o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).
“Os programas viabilizados pelo Governo Federal aparecem na propaganda de Fátima como sendo trabalho dela, o que é uma mentira midiática. Não fosse Bolsonaro, faltaria o básico do básico no Rio Grande do Norte”, disparou o deputado, acrescentando:
“O Governo Bolsonaro tem governado de fato o Estado, pois todos os equipamentos de combate à pandemia são oriundos da esfera federal, as viaturas policiais entregues junto com armamento pesado e ações que garantem renda mínima para os mais humildes”.
De acordo com o deputado, são as ações do presidente no estado que justificam a concessão e título de cidadão norte-rio-grandense proposto por ele. “Não fosse a liberação de verbas federais, o Rio Grande do Norte não teria como combater a pandemia do novo coronavírus pela total incompetência do Governo do Estado”, assegura Azevedo na entrevista a seguir.
Na conversa, o parlamentar, que é presidente estadual do PSC, também destaca a sua atuação parlamentar e fala, entre outros assuntos, sobre as eleições de 2020. Acompanhe.
O presidente Jair Bolsonaro cumpre agenda no RN neste mês, e o senhor propôs título de cidadão norte-rio-grandense ao mandatário. O que justifica a concessão dessa honraria ao presidente?
Todo o apoio que o presidente vem dando ao nosso Estado. Não fosse a liberação de verbas federais, o Rio Grande do Norte não teria como combater a pandemia do novo coronavírus pela total incompetência do Governo do Estado. O auxílio emergencial de 600 a 1.200 reais representou uma injeção de R$ 800 milhões no Rio Grande do Norte, uma prova de sensibilidade social independentemente de posições políticas.
O senhor afirmou que o presidente seria o “governador de fato” do Rio Grande do Norte...
Além dos R$ 800 milhões do auxílio emergencial, que aumentou o PIB (Produto Interno Bruto) de 103 municípios em 10%, o Governo Bolsonaro tem governado, de fato, o Estado, pois todos os equipamentos de combate à pandemia são oriundos da esfera federal, as viaturas policiais entregues junto com armamento pesado e ações que garantem renda mínima para os mais humildes.
E como o senhor avalia a relação institucional entre a governadora e o presidente?
A governadora tem sido injusta, o que, aliás, é redundante, ao tomar para si o mérito de ações do presidente Bolsonaro. Os programas viabilizados pelo Governo Federal aparecem na propaganda de Fátima como sendo trabalho dela, o que é uma mentira midiática. Não fosse Bolsonaro, faltaria o básico do básico no Rio Grande do Norte.
O senhor colocou em dúvida a honestidade da gestão da governadora Fátima Bezerra, citando gastos de recursos da saúde pública supostamente suspeitos. Há, realmente, comprovação de erros do governo estadual?
Não só eu apontei as ilegalidades do Governo Fátima, sobretudo, na Saúde. A governadora que age como uma leoa contra os humildes, como faz com a Polícia Militar, é um cordeirinho servil e subserviente aos poderosos. É fato que o Governo de Fátima deu, graciosamente, R$ 5 milhões a um consórcio fraudulento (Consórcio Nordeste), para comprar respiradores que nunca chegaram. É fato um contrato suspeitíssimo que diz respeito ao contrato para o aluguel de seis ambulâncias por cerca de R$ 8,5 milhões. Um absurdo. Fátima não formou um governo, montou um time de compadres para arrasar o Rio Grande do Norte.
O senhor chama a reforma da previdência estadual de “PEC da morte”, mas o senhor apoiou a reforma da previdência federal. Não é contraditório?
Basta comparar os índices praticados pela reforma aprovada pelo Governo Federal e a que a governadora tenta empurrar goela abaixo dos servidores públicos do Rio Grande do Norte. Praticamente, todos os valores aprovados pelo Governo Federal são menores que aqueles sugeridos por Fátima Bezerra.
O senhor fez defesa da Polícia Militar no episódio recente do IFRN. Mas, existe o outro lado, dos estudantes, que têm o direito à manifestação. A sua posição política, nesse caso, não se sobrepõe ao estado democrático de direito?
De forma alguma. Defendi e defendo a Polícia Militar. O que houve no IFRN foi baderna, bagunça, provocação de pessoas que se dizem estudantes, mas demonstraram comportamento de quem não tem educação ou respeito. Os policiais militares atuaram no estrito cumprimento do dever legal e, por ter cumprido esse dever, foram punidos pela governadora, que mostrou estar do lado da desordem, do desrespeito e do vandalismo. Será que os pais desses “alunos” querem este modelo de comportamento e ensino? Estudante de verdade deve estudar.
O senhor concorda com o pedido do deputado federal General Girão, de solicitar a presença de tropas federais para o IFRN em Natal?
Não vejo necessidade, pois temos a Polícia Federal, que é responsável pela segurança da instituição e investigação de irregularidades e nossa Polícia Militar tem operadores competentes e dedicados, mesmo sendo tratados como inimigos por Fátima Bezerra.
Sobre o mandato do senhor, que ações destacaria até aqui?
Nosso mandato tem sido muito produtivo à medida em que foca no desenvolvimento econômico e social do Estado. Também na infraestrutura com propostas para recuperar a malha viária do Estado. Apresentamos um projeto de largo alcance social, que foi aprovado integralmente na Assembleia Legislativa, sobre a suspensão da cobrança de empréstimos consignados para servidores públicos durante seis meses, período da pandemia. Na Paraíba, o governador já começou a sustar a cobrança dos empréstimos. Sem precisar de nenhuma atitude do servidor. No Maranhão também. Mas, como o Rio Grande do Norte tem a pior governadora do Brasil, o Estado decidiu massacrar quem já está sofrendo com a Covid-19 e inúmeras dívidas causadas pela pandemia e simplesmente desprezou o projeto. Sinceramente, não há governo no Rio Grande do Norte. Fátima vive escondida com seus asseclas e puxa-sacos e escolhe ventríloquos obedientes para argumentar o que não tem justificativa à sociedade.
Algum outro ponto que o senhor destacaria?
Também focamos numa gestão pública firmada na transparência e eficiência tanto que temos projetos nessa área como, por exemplo, mais transparência à divulgação dos indicadores de violência e criminalidade no Rio Grande do Norte e nos contratos emergenciais firmados pelo Governo estadual em razão da situação de calamidade.
Quanto às eleições de 2020, como o partido do qual o senhor é presidente, o PSC, tem se preparado? Pretende lançar candidatos a prefeito nas principais cidades? E em relação à Mossoró, qual será a posição adotada?
O PSC 20 vai muito bem. É um partido que se abre a quem deseja a nova política, sem domínio familiar ou tradicional. Estamos presentes em 72 municípios e vamos avançando com imensa receptividade das pessoas. Acabou o tempo do eleitor submisso e obediente às ordens de chefes políticos. O momento é de renovar sem discriminação. O PSC 20 pretende ter candidato onde for possível, e onde não for formar aliança com partidos de linha programática semelhante, de apoio ao presidente Bolsonaro. Quanto a Mossoró, estamos abertos a conversar - como em todas as cidades - buscando o melhor entendimento, aquele que atenda aos interesses da população.
Caso queira acrescentar algo, fique à vontade.
Agradeço o espaço do Jornal de Fato, em nome do jornalista César Santos e reafirmo que vamos seguir vigilantes, apontando os desatinos do pior governo do Brasil, que é o de Fátima, e sendo oposição rigorosa, observando o manejo do dinheiro público que, afinal, não combina nada com o PT.
Tags: