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Postado às 18h00 | 13 Dez 2020 | Redação Sucessão da Reitoria da Uern tem a professora doutora Cicília Raquel como favorita

Professora doutora Cicília Raquel Maia Leite ganha força para a sucessão da Reitoria da Universidade do Estado do RN. Ela apresenta-se com um passo a frente dos demais possíveis postulantes, respaldada pelo grupo liderado pelo reitor Pedro Fernandes

Crédito da foto: Reprodução Professora doutora Cicília Raquel Maia é a atual chefe de gabinete da Reitoria

Por Blog do César Santos

A professora doutora Cicília Raquel Maia Leite ganha força para a sucessão da Reitoria da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Neste momento, em que as discussões ganham corpo nos bastidores da instituição, ela apresenta-se com um passo a frente dos demais possíveis postulantes, devidamente respaldada pelo grupo liderado pelo atual reitor Pedro Fernandes, com endosso da reitora em exercício Fátima Raquel Morais.

Cicília tem a cara da Uern, porque vive a Uern desde que sentou no banco acadêmico para se formar em Ciência da Computação. Seguiu carreira dentro da própria instituição. Professora do Departamento de Informática, com doutorado e pós-doutorado no MIT, ela ganhou a confiança do reitor Pedro Fernandes, que foi o seu professor na graduação, ocupou espaços importantes e circulação entre os segmentos da instituição.

Ela fez parte da equipe de Pedro Fernandes da época que ele era pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, na gestão do reitor Milton Marques de Medeiros (falecido). Depois foi pró-reitora de Recursos Humanos, na primeira gestão de Pedro. Na atual gestão, chegou a ser assessora técnica e está na Chefia de Gabinete da Reitoria desde julho.

Há também um cenário favorável a Cicília Raquel: a academia vive um processo em favor da abertura de espaços para mais mulheres em cargos de comando. A última vez que a Uern foi administrada por uma mulher ocorreu há três décadas; a reitora Maria das Neves Gurgel de Oliveira Castro ocupou o cargo entre 1993/1997. Antes, só a professora Maria Gomes de Oliveira, entre 1973/1977, havia sido reitora da instituição.

Outro ponto favorável é que a oposição está dividida em duas frentes, desde que a professora Hubeônia Alencar se afastou do processo sucessório para ser a secretária de Educação de Mossoró na gestão do prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade), que começa em 1º de janeiro de 2021. Hubeônia era nome de consenso da oposição. Sem ela, abriu-se um fosso entre o grupo do ex-candidato a reitor Gilton Sampaio e do grupo formado por professores doutores do campus de Natal.

Daí, surgiram pelo menos quatro nomes dispostos a concorrer à Reitoria da Uern: Adalberto Veronese, de Educação Física; e Maria José Vidal, de Ciências da Religião, ambos do grupo de Natal; e Kelânia Freire Martins, de Química; e o professor Paulinho, de Letras, do campus central de Mossoró, ligados a Gilton Sampaio.

A falta de consenso na oposição favorece ao grupo do reitor Pedro Fernandes, que abraçou a pré-candidatura de Cecília Raquel Maia, dentro do projeto de continuidade da política universitária implantada pela atual gestão.

É claro que ainda tem um bom tempo para as eleições na Uern, que devem ocorrer entre março e abril de 2021, e alguns cenários devem ser observados. Por exemplo: a atuação da governadora Fátima Bezerra. Antes, ela teria interesse na candidatura de Hubeônia Alencar. Sem Hubeônia, não há sinalização. Já o PT, que nas eleições passadas da Uern apoiou a candidatura derrotada da professora doutora Telma Gurgel, filiada ao Psol, não tem dado interesse, até aqui, ao processo que já está em andamento.

De olho, então, nos próximos capítulos. E nos bastidores da Uern.

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