Há quatro anos o Rio Grande do Norte vestia luto pela morte da professora e política Wilma Maria de Faria. Ela tinha 72 anos, quando perdeu a luta contra um câncer no sistema digestivo.
Wilma nasceu em Mossoró em 17 de fevereiro de 1945. Filha de Morton Mariz de Faria e de Francisca Sally Paraguaio de Faria. Ela casou-se os 17 anos com o médico e ex-governador Lavoisier Maia e tiveram quatro filhos: Ana Cristina, Márcia Maia (ex-deputada estadual), Lauro e Cíntia.
Wilma em campanha eleitoral ganhou a fama de Guerreira
Professora de formação, com mestrado na UFRN, Wilma iniciou carreira política em 1986 quando foi eleita deputada constituinte. Dois anos depois, em 1988, se elegeu prefeita de Natal pela primeira vez. Voltou a ser eleita para o cargo em 1996 e reeleita em 2000.
Wilma de Faria quando entrou para a política ao lado de Lavoisier e José Agripino Maia
Em abril de 2002, Wilma renunciou à Prefeitura para disputar o Governo do RN e foi eleita, se tornando a primeira mulher governadora potiguar. Quatro anos depois, foi reeleita governadora.
Em 2010, Wilma tentou se eleger senadora da República, sem sucesso. Os eleitos foram Garibaldi Filho (MDB) e José Agripino Maia (DEM), ex-aliados. Em 2012 saiu candidata a vice-prefeita de Natal na chapa de Carlos Eduardo, com sucesso.. Em 2014, voltou a tentar uma vaga no senado, mas foi derrotada por Fátima Bezerra (PT), atual governadora do RN. Em 2016, ela deixou o PSB, assumiu a presidência do PTdoB e se candidatou a vereadora de Natal, sendo eleita.
Quando faleceu, em 15 de junho de 2017, Wilma de Faria estava afastada do último cargo eletivo que conquistou com o voto direto.
Wilma de Faria com a filha ex-deputada estadual Márcia Maia
Os quatro anos da morte de Wilma de Faria serão lembrados em missa que será celebrada por Monsenhor Lucas, às 17h, com transmissão pelo Instagram: @monslucasbneto
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