Por Maricelio Almeida/Repórter do JORNAL DE FATO
O ministro da Cidadania, deputado federal licenciado João Roma (Republicanos) confirmou, durante sua passagem por Mossoró na última quarta-feira, 16, que o auxílio emergencial será prorrogado mais uma vez. A quantidade de parcelas, no entanto, não foi confirmada. Essa confirmação será feita pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na próxima semana. O mandatário cumprirá agenda no Rio Grande do Norte no dia 24.
“Estamos buscando ampliar a quantidade de parcelas do auxílio emergencial, que se findaria agora em julho e o presidente Bolsonaro, na próxima semana, deve anunciar mais algumas parcelas”, pontuou Roma, que esteve em Mossoró ao lado do ministro das Comunicações, Fábio Faria (PSD) para realizar entregas do Governo Federal.
Antes de Roma, o ministro da Economia, Paulo Guedes, também já havia confirmado a prorrogação do benefício. Guedes informou ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) que a ajuda voltada aos mais vulneráveis durante a pandemia de Covid-19 será estendida até outubro, nos mesmos valores de R$ 150 a R$ 375 e com igual alcance em termos de público. Hoje, o auxílio contempla cerca de 39,1 milhões de brasileiros.
Conforme declaração de Paulo Guedes, o objetivo de estender o auxílio emergencial por mais três meses está relacionado aos avanços da vacinação na população. Segundo divulgação do Ministério da Saúde, toda a população adulta deve estar vacinada contra a Covid-19 até o final de outubro. Logo, o Governo pretende estabelecer a proteção e garantia dos mais vulneráveis até o fechamento de todo o ciclo de vacinação.
Ainda em Mossoró, o ministro da Cidadania, João Roma, comentou sobre a reformulação no programa Bolsa Família. Sem confirmar valores (há uma expectativa que o benefício possa chegar ao valor médio mensal de R$ 300), Roma revelou que o objetivo da área social do Governo é garantir uma melhor qualidade de vida para a população.
“Nós estamos, sim, buscando o fortalecimento e ampliação do programa Bolsa Família, junto com outros programas do Governo Federal. Mais importante até do que o valor médio do Bolsa Família é justamente o conceito que nós estamos querendo destinar aos programas sociais do Governo Federal, para que, além de uma rede de proteção, esses programas de assistência possam servir também como ferramenta para melhoria de qualidade de vida, para uma ascensão dentro da estrutura social e econômica dessas famílias e que elas possam encontrar no Governo Federal não um anteparo, mas também um forte aliado para que elas possam, sim, avançar na conquista da melhoria das condições de sua vida”, disse.
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