As chamadas drogas K surgiram em laboratórios no início dos anos 2000
O Laboratório de Perícias Forenses do Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (Itep/RN) confirmou, cientificamente, que a droga apreendida este mês na cidade de Mossoró é mesmo a k9 e identificou a substância presente no material.
De acordo com a análise feita pelo perito criminal João Gabriel Costa, chefe da química do Laboratório, a substância identificada é a MDMB-4EN-PINACA, que pertencente à classe dos canabinóides sintéticos. Essa classe é conhecida popularmente como droga K, K2, K4, K9 ou Spice.
“A “droga K” tem sido erroneamente chamada de maconha sintética. Isso porque os princípios ativos dessas substâncias são canabinoides sintéticos. Essas substâncias não são similares ao THC ou outros canabinoides naturais”, destaca a perita criminal Anne Caroline Leônidas, chefe de toxicologia do Laboratório de Perícias Forenses do Itep/RN.
As chamadas drogas K surgiram em laboratórios no início dos anos 2000. Segundo estudos, o canabinoide feito em laboratório se liga ao mesmo receptor do cérebro que a maconha comum, mas em uma potência até 100 vezes maior.
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