A equipe de saúde prisional da Cadeia Pública Dinorá Simas, em Ceará-Mirim, através de uma parceria com a direção da unidade e o núcleo de saúde, implantou esta semana modalidade de Educação Permanente com o objetivo de trazer aprendizagem às pessoas privadas de liberdade que fazem parte de grupos conhecidos como de risco na atenção básica.
O diretor do estabelecimento prisional, policial penal João Victor, disse que o primeiro encontro trouxe informações sobre a hipertensão, o diabetes e as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s). "Com o avanço de algumas doenças crônicas e infectocontagiosas e, principalmente, visando combater surtos em unidades, faz-se necessária a exigência de novas formas de fazer saúde e educação no sistema prisional", explicou.
Segundo o diretor, os desafios encontrados no cotidiano da estratégia em saúde prisional têm sido discutidos com a equipe multidisciplinar, objetivando uma proposta em intervenção, em que pese a educação permanente com a população carcerária.
O trabalho dos profissionais em saúde vai preencher um espaço de grande importância na vida da pessoa privada de liberdade.
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