A prova técnica produzida pelo perícia criminal desempenha um papel fundamental para a investigação
Laudo produzido pelo Setor de Balística Forense do Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (Itep/RN) confirmou que criminosos utilizaram as mesmas armas para matar policiais militares no bairro de Felipe Camarão, zona Oeste de Natal.
De acordo com o laudo do Itep, as mortes de Ionaldo Soares, João Victor Serafim e José Pereira da Silva foram realizadas com o mesmo armamento.
A prova técnica produzida pelo perícia criminal desempenha um papel fundamental para a investigação e o processo judicial, pois ajuda a esclarecer os detalhes do crime, representando a prova material mais robusta nos crimes cometidos com uso de arma de fogo.
Para chegar até o resultado, os profissionais do Itep utilizaram a microcomparação balística, que relaciona armas de fogo e elementos de munição através de suas características gerais e particulares. O exame consiste no cotejamento sucessivo e alternado de elementos de munição em microscópio óptico comparativo, observando detalhadamente suas semelhanças ou divergências e documentando-as através de registros fotográficos.
Os peritos criminais podem, através deste processo, identificar elementos de mesma natureza (estojo comparado com estojo ou projétil comparado com projétil) como sendo oriundos de uma mesma arma de fogo ou relacionar elementos de munição a uma arma de fogo examinada através do confronto com padrões obtidos.
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