Por Fábio Vale / Repórter do JORNAL DE FATO
Até esta terça-feira (17), equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte (CBMRN) ainda continuavam atuando no combate ao incêndio florestal que persistia em uma localidade na região do Vale do Açu, no interior potiguar. Até o fechamento desta matéria, a expectativa da corporação na tarde de ontem era de que a queimada na área fosse extinta até o fim da noite desta terça, depois de mais de uma semana de trabalho.
Segundo o tenente Quintino, que esteve por vários dias no combate ao incêndio na região serrana de Saco da Onça, na zona rural em São Rafael, grande parte da localidade já tinha sido atingida pelas chamas nestes nove dias de queimada. Ele contou em vídeo divulgado na tarde de ontem pelo CBMRN, que ainda faltavam os últimos focos de fogo e que a expectativa era de que ainda durante a noite desta terça fosse realizada uma última caminhada de monitoramento no local para que a ocorrência pudesse ser dada como concluída.
"Há mais de uma semana, nossos bombeiros trabalham dia e noite contra as chamas que castigam a vegetação e animais", informou material publicado na tarde de ontem pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado, lembrando que até a aeronave Potiguar 01 foi empregada no combate ao incêndio, que contou também com revezamento das equipes. "O acesso aos pontos onde o fogo persiste é de difícil acesso. Nossos militares têm que percorrer quilômetros até chegar aos locais onde é necessário o combate", destacou o CBMRN na última segunda-feira (16), ressaltando que voluntários e equipes da prefeitura também estavam auxiliando na logística do trabalho.
O Combate à queimada na localidade começou no último dia 8 e dias depois o efetivo foi reforçado a fim de realizar o trabalho de forma mais ágil. O Corpo de Bombeiros Militar do Estado ressaltou que fatores como temperatura alta, vegetação seca, terreno pedregoso e de difícil acesso contribuíram para dificultar toda a ação, além do fato de que os profissionais envolvidos precisavam realizar uma caminhada de quilômetros com uma mochila nas costas contendo 20 litros de água.
"Desafios que nossa guarnição tem enfrentado por conta de um objetivo: extinguir as chamas que consomem e devastam a paisagem da serra Saco da Onça", reafirmou a corporação.
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