Domingo, 24 de novembro de 2024

Postado às 16h00 | 07 Fev 2024 | redação Foragido há quase 20 anos, criminoso mais procurado do país é preso em SP

Crédito da foto: Divulgação Gaeco Jakson Oliveira Santos, de 44 anos, foi preso em uma casa de luxo em Valinhos, no bairro Vale Verde,

Conhecido como "Dako", Jakson Oliveira Santos, de 44 anos, foi preso na manhã desta quarta-feira em uma casa de luxo em Valinhos, no bairro Vale Verde, em São Paulo. "Dako" é um dos criminoso mais perigosos do país, de acordo com uma lista do governo brasileiro dos dez mais procurados recentemente atualizada. A prisão foi feita por uma força-tarefa envolvendo o 1° Batalhão de Ações Especiais de Polícia (BAEP) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público.

Os agentes apreenderam uniformes camuflados, documentos falsos, uma pistola 9 mm, diversas munições, além de celulares, luvas e equipamentos eletrônicos. Os policiais também localizaram acessórios para fuzis e uma porção de maconha. "Dako" estava dormindo e não resistiu à prisão. Ele foi preso em flagrante por uso de documentos falsos, porte ilegal de arma de fogo e porte de drogas para uso pessoal.

Jakson é apontado por investigadores como um dos principais articuladores de um dos núcleos especializados em mega-assaltos e nos ataques contra forças policiais em 2006. De acordo com o Gaeco de Campinas, "Dako" já tinha uma condenação por associação ao tráfico de drogas e já foi denunciado por um homicídio ocorrido em Campinas, além disso, tinham mandados de prisão pendentes por roubo.

Segundo promotores do Gaeco de Campinas, o criminoso levava uma vida estável e de regalias no interior paulista. Ele emitiu um documento falso, no qual se intitulava "Jakson de Souza", com o qual tirou uma CNH e criou um CNPJ para uma empresa.

"Dako" chegou a cumprir pena em Minas Gerais por roubo a banco e estava preso por tráfico de drogas na penitenciária de Casa Branca, em São Paulo, mas não retornou após ser beneficiado com a saída temporária, em 2005.

Após a prisão, ele foi para a Delegacia de Polícia de Valinhos. O material genético do preso foi colhido e para ser usado na identificação de Dako em outros crimes.

Fonte: O Globo

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