Por Tribuna do Norte
A Justiça do Rio Grande do Norte manteve, em audiência de custódia realizada na terça-feira (5), a prisão de Alex Moreira da Silva, de 34 anos, assassino confesso da menina Maria Fernanda, de 12 anos, cujo corpo foi encontrado pelas forças policiais durante a tarde de segunda-feira (4) em uma região de matagal na região da Lagoa de Pitanguí, na cidade de Extremoz, na Grande Natal. De acordo com informações do Tribunal de Justiça do Estado, o processo segue em segredo judicial.
Alex Moreira da Silva vai responder pelos crimes de homicídio, estupro de vulnerável e ocultação de cadáver, de acordo com o delegado Márcio Lemos, diretor da Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). Ele afirmou que o homem também admitiu ter estuprado a vítima. O intervalo entre a criança ter entrado no carro dele e a consumação dos crimes foi de menos de duas horas. Ainda conforme o delegado, o suspeito disse que a vítima chegou a correr na área de matagal, em tentativa de fuga.
Para além da versão do suspeito, o Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) vai confirmar se houve conjunção carnal e qual a causa da morte. “A princípio, ele confessa que a espancou. Não há lesão aparente até então de arma branca ou arma de fogo, só a perícia vai poder designar se houve asfixia mecânica, esses detalhes”, disse o delegado Márcio Lemos.
A vítima desapareceu na tarde da última quinta-fera (31), quando estava indo para a Escola Municipal Genésio Cabral de Macêdo, localizada no bairro Golandim, por volta das 12h30. Desde então, a família não tinha tido mais notícias a respeito de Maria Fernanda.
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