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Postado às 15h00 | 26 Dez 2017 | Redação Policiais civis continuam mobilização enquanto avaliam decisão judicial

Crédito da foto: Cedida Policiais civis tomarão decisão em assembleia geral na manhã desta terça-feira

Os policiais civis do Rio Grande do Norte, após o recebimento da decisão judicial, decidiram em Assembleia Geral Extraordinária, nesta terça-feira, dia 26 de dezembro, manter-se mobilizados na sede do Sindicato. Eles aguardam a análise da decisão por parte do Setor Jurídico e posterior orientações de como a categoria deverá se comportar.

O SINPOL-RN irá recorrer da ação movida pelo Governo do Estado, ressaltando mais uma vez que os policiais civis não deflagraram greve em nenhum momento e que as mobilizações que estão sendo realizadas desde a semana passada visam unicamente a garantia do direito fundamental do trabalhador, que é o salário.

"Infelizmente, além de não pagar os servidores públicos, o Governo do Estado entra na Justiça para impedir nosso direito de reivindicar nossos salários. E a Justiça aceita o pedido, praticamente obrigando que os policiais trabalhem normalmente sem receber, como se nada estivesse acontecendo. Isso é quase trabalho escravo", comenta Nilton Arruda, presidente do SINPOL-RN.

Apesar disso, ele destaca que o Sindicato e a categoria vão acatar a decisão judicial. "No entanto, a mobilização continua nesta terça-feira e estamos tentando encontrar um caminho coerente, pois não temos condições de manter a normalidade dos serviços sem salário de novembro, sem 13º e sem salário de dezembro. Os policiais não têm como se deslocar para o local de trabalho e nem se alimentar durante as atividades, por exemplo".

Na tarde desta terça-feira, os policiais civis realizarão nova assembleia geral para definir quais serão os próximos passos e ações. "Ainda hoje deveremos entrar com o recurso, haja vista que ao nosso entender não estamos cometendo nenhuma ilegalidade. Queremos sim trabalhar e atender a população como ela merece, porém, necessitamos ter as condições mínimas para isso. Sem salário não dá", finaliza Nilton Arruda.

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