Polícia Civil de Mossoró realizou a prisão do suspeito de ter efetuado os disparos em assalto que vitimou um irmão de um advogado na cidade na semana passada. O suspeito foi flagranteado nesta quinta-feira (21) por policiais civis da Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (DEFUR).
A polícia informou que Breno de Oliveira Nunes, 18 anos, é investigado por ter cometido um latrocínio no dia 14 de maio em Mossoró, e foi preso em flagrante delito quando estava com munições calibre 38. De acordo com as investigações, os policiais da DEFUR constataram que ele é apontado como o suspeito de ter cometido um latrocínio ocorrido no bairro Sumaré, localizado na Zona Leste de Mossoró.
Segundo a polícia, após a prisão, o suspeito confessou que efetuou um disparo de arma de fogo contra a vítima, utilizando um revólver calibre 38 e que teve apoio de um amigo, que pilotou a motocicleta roubada, utilizada no dia do crime. De acordo com Breno de Oliveira, a vítima teria reagido ao roubo. No momento da prisão, os policiais civis apreenderam com o suspeito doze munições calibre 38, um celular roubado e a quantia de R$ 220,00, que provavelmente foi obtido com a venda de aparelhos celulares roubados.
Ele foi autuado em flagrante pelos crimes de porte ilegal de munição e resistência à prisão. Breno de Oliveira foi conduzido até a Delegacia e encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.
Entenda o caso
Aribanaldo Soares da Silva, de 49 anos de idade, foi morto a tiro em um assalto no Alto do Sumaré, na noite do último dia 14. Após baleado, ele ainda foi socorrido, mas, não resistiu e morreu. Na ocasião, a Ordem dos Advogados (OAB) em Mossoró lamentou o ocorrido e divulgou nota de pesar se solidarizando com o advogado Aclecivam Soares, irmão da vítima, que também atua como jornalista provisionado. Ele também divulgou uma nota onde cobrou a imediata apuração do caso. Na ocasião, a reportagem do DE FATO mostrou que os assaltos com mortes no Rio Grande do Norte tiveram um aumento de 40% nestes cinco primeiros meses incompletos de 2020, com 40 casos já em 2020, segundo o Observatório da Violência (OBVIO).
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