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Postado às 15h15 | 05 Jun 2020 | Policial Civil do RN adota cinco filhos de vítima de homicídio na Grande Natal

Crédito da foto: TJRN Reeducando entrega doação à Flaviana que adotou filhos de vítima de crime em Parnamirim em 2018

Uma policial civil no Rio Grande do Norte adotou cinco filhos de uma vítima de um homicídio atendido por ela na Grande Natal no ano de 2018. A informação veio à tona nesta sexta-feira (05) com a postagem de uma matéria sobre uma doaçãp repassada à agente de segurança pública no site do Tribunal de Justiça do RN.

Segundo a publicação, uma centena de reeducandos, assistidos e atendidos pelo programa "Caminhos da Justiça", sensibilizados com o gesto de amor da policial civil Flaviana Bezerra, que após atender a uma ocorrência de homicídio em agosto de 2018, decidiu adotar os cinco filhos da vítima do crime, registrado em Parnamirim, decidiram contribuir financeiramente com a profissional da segurança pública.

"A soma em dinheiro foi entregue pelo reeducando Manoel Bernardes em nome dos colegas, a esta mulher e mãe que não mediu consequências para adotar todo o grupo de irmãos e um neto", narra trecho da matéria do TJRN, informando que o ato ocorreu nessa quinta-feira (4), na 10ª Vara Criminal de Natal, com observância aos protocolos sanitários relacionados à covid-19, sem aglomeração e com o uso de máscaras.

Segundo a matéria, cada participante do programa doou espontaneamente o valor de R$ 5 e com tantas adesões foi possível reunir ao todo R$ 500, doados de forma fraterna à policial. "Flaviana Bezerra conta que o gesto dos reeducandos lhe tocou, ao saber que todos quiseram contribuir e que a atitude deles em favor de uma policial e sua família mostra 'a evolução de todos nós'", destacou outro trecho da publcação. “Tem uma simbologia nessas notas, um gesto de amor, de quem deu a volta por cima”, disse a policial.

Entenda o caso

Flaviana atendeu ao caso de assassinato, há dois anos, e se deparou com uma realidade cruel para aquele grupo familiar. Meninas e garotos entre seis e 15 anos, à época, que haviam perdido a mãe um tempo antes e agora, o pai. Além disso, um bebê de colo, neto do chefe da família também estava presente à cena do crime. Com apoio de outros policiais e de parentes, a agente de polícia conseguiu obter a guarda provisória das crianças e adolescentes em 2019.

 

 

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