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Postado às 16h30 | 06 Jul 2020 | Sete penitenciárias do RN têm abastecimento de água concluído

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A Secretaria da Administração Penitenciária (Seap) concluiu em definitivo o crônico problema de abastecimento de água em sete unidades prisionais do Estado. Há anos o sistema prisional convivia com essa grave deficiência que obrigava, algumas unidades, a fazer racionamento ou usar caminhões pipa. O entrave atingia cerca de 4 mil internos e dificultava a rotina dos policiais penais. 

O secretário da Administração Penitenciária, Pedro Florêncio Filho, explica que as obras foram realizadas na Penitenciária Rogério Coutinho Madruga, na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na Unidade Psiquiátrica de Custódia e Tratamento (UPCT), no Complexo Penal Doutor João Chaves Masculino e Feminino, na Cadeia Pública de Nova Cruz e na Cadeia Pública de Natal.

“Foi uma grande conquista. Costumo dizer que quando assumi tive de trocar o pneu com o carro em movimento. O Rogério Coutinho, por exemplo, foi inaugurado sem projeto hidráulico e elétrico, ficando a unidade dependente da água e de energia oriunda de Alcaçuz. A falta de água era permanente, gerando toda sorte de reclamações e problemas de saúde”, disse. O problema foi resolvido com a perfuração de um poço, a construção e instalação de reservatórios e ramais. A obra foi bastante complexa, dada a irregularidade do terreno e a distância do poço. 

A solução em definitivo foi desenvolvida pelo Departamento de Engenharia e Manutenção da Seap, criado na atual gestão, sendo responsável pela análise e projetos de reestruturação e ampliação do sistema de abastecimento de água. Em Alcaçuz, por exemplo, foi identificado que o poço que abastecia o presídio era o mesmo utilizado pela comunidade de Pium. Na alta estação (veraneio) e com o aumento da população carcerária, a oferta de água entrou em colapso. “Se ligasse a água para o complexo prisional, faltava para a comunidade, e vice-versa”, lembrou o secretário. Hoje, após as obras, as unidades do Complexo de Alcaçuz tem total independência e autonomia quanto ao abastecimento de água.

As unidades da Zona Norte não eram abastecidas por água da rede pública. A falta de água era constante devido ao subdimensionamento do sistema e a dependência de bombas para puxar a água do poço. A João Chaves masculina e feminino, a Cadeia Pública de Natal e a UPCT, disse o secretário, eram abastecidos por um único poço artesiano.  Ficar sem água gerava todo tipo de problema para segurança dos presídios. 

A Seap comprou através de licitações bombas, bombeadores, tubulações, caixas d'Água, filtros, cisternas, além da realização das adequações e construções nas unidades. Outro ponto a se destacar, disse o secretário, eram as unidades com cisternas e caixas danificadas, o que causava um enorme desperdício de água. Em Nova Cruz, desde 2016, as rachaduras na cisterna prejudicavam a qualidade da água consumida pelos internos. 

Para Pedro Florêncio, as obras para ofertar água para o sistema prisional foram prioridade na gestão e são resultado direito da criação do Departamento de Engenharia e Manutenção e da parceria com a Caern. “Tivemos total apoio da Caern na busca de soluções”, disse. 

Da Assessoria da SEAP/RN.

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