Quarta-Feira, 27 de novembro de 2024

Postado às 14h30 | 08 Jul 2021 | Redação Polícia Federal investiga grupo que fraudava auxílio emergencial em Mossoró e região

Cerca de 20 policiais federais cumpriram quatro mandados de busca e apreensão nas cidades de Mossoró, Tibau e Grossos. As investigações tiveram início em fevereiro deste ano, a partir da análise de notícias de fraudes ao programa do Governo Federal

Crédito da foto: Reprodução Polícia Federal

A Polícia Federal deflagrou hoje (8/7) a Operação Espúrio, com o objetivo de desarticular grupo criminoso responsável pelo recebimento fraudulento de parcelas do Auxílio Emergencial no Rio Grande do Norte. Cerca de 20 policiais federais cumpriram 4 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Mossoró, Tibau e Grossos, na Região Oeste Potiguar.

As investigações tiveram início em fevereiro deste ano, a partir da análise de notícias de fraudes ao Auxílio Emergencial constantes da Base Nacional de Fraudes ao Auxílio Emergencial - BNFAE, que centraliza as contestações de beneficiários à Caixa Econômica Federal e é fruto da Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial - EIAFAE, definida pela Polícia Federal, Ministério Público Federal, Ministério da Cidadania, Caixa Econômica Federal, Controladoria-Geral da União, Tribunal de Contas da União e Receita Federal, para racionalização do tratamento contra irregularidades no Auxílio Emergencial, com foco na apuração do envolvimento de associação, grupo ou organização criminosa.

Os levantamentos identificaram que o grupo criminoso realizava o cadastro de terceiros para recebimento do benefício emergencial por meio do aplicativo CAIXA TEM e, após a concessão do auxílio, os valores eram movimentados para contas controladas pelos integrantes da quadrilha por meio de transferências eletrônicas ou de pagamentos de boletos, tendo sido identificados, até o momento, o recebimento indevido de 28 parcelas do Auxílio Emergencial, totalizando prejuízo de mais de R$ 15 mil aos cofres públicos.

Os envolvidos responderão pelos crimes de furto qualificado e estelionato qualificado, cujas penas, somadas, podem alcançar 14 anos e 8 meses de reclusão.

Fonte: Polícia Federal

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