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Postado às 14h30 | 12 Jul 2017 | Edinaldo Robinson Faria nega o fechamento de sete hospitais regionais no interior do Estado

Governador afirma que o TAC assinado entre o Estado e o Ministério Público não determina fechamento, mas um estudo de redefinição do perfil das unidades regionais. Os hospitais que não tiverem condições de atendimento pleno passarão a ser UPAs e UBSs

Crédito da foto: Icém Caraúbas O Hospital Regional de Caraúbas está na lista das unidades que podem se transformar em UPA's ou UBS'

Em nota publicada na manhã desta quarta-feira, 12, pela assessoria de comunicação do Governo do Estado, o governador Robinson Faria esclarece que não pretende fechar hospitais no Rio Grande do Norte.

O início da nota informa que “o governador Robinson Faria afirma veementemente que não permitirá o fechamento de hospitais regionais no seu governo” e esclarece as determinações da assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta entre Governo do Estado e Ministério Público. "O TAC não determina o fechamento, mas um estudo de redefinição do perfil das unidades. Não vamos fechar", disse.

O TAC foi publicado na edição do último sábado, 8, do Diário Oficial do Estado (DOE). Nele, o Estado se compromete a transformar hospitais que não tiverem condições de atendimento pleno passarão a ser Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s) ou Unidades Básicas de Saúde (UBS’s).

Na segunda-feira, 10, a informação era de que os sete hospitais citados na TAC seriam fechados.

Ele explica que, ao contrário, trabalha para recuperar e reabilitar os hospitais dentro da estratégia de regionalização do atendimento à saúde. "Estamos destinando mais de R$ 40 milhões para a reforma e reequipamento de sete hospitais regionais. Instalamos tomógrafo em Mossoró e Caicó e vamos instalar em Pau dos Ferros. Vamos investir R$ 100 milhões na construção do Hospital da Mulher em Mossoró, já em licitação. E estamos recuperando e reequipando 21 maternidades em diversos municípios. Isso tudo com recursos que conseguimos junto ao Banco Mundial", explica o governador.

Ele informa ainda que acabou de conseguir R$ 150 milhões junto ao Ministério da Saúde, o que vai permitir reabastecer e regularizar o funcionamento de toda a rede de saúde do Estado e implantar novos serviços como os mutirões de ortopedia e de cirurgias eletivas - e as policlínicas para agilizar exames.

O governo afirma também que o documento assinado com o Ministério Público tem por objetivo avaliar o sistema de atendimento e promover ajustes no perfil das unidades hospitalares do estado dando a elas funções que melhor couberem na sistemática do SUS. "Não haverá fechamento de hospitais", assegura.

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