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Postado às 10h15 | 20 Mar 2019 | Redação Crianças estão sem creche há quatro meses no município de Baraúna

Crédito da foto: Cedida Pátio da creche Nadja Nara no município de Baraúna

Um grupo de mães do município de Baraúna, distante 33 quilômetros de Mossoró, está denunciando a paralisação nas atividades da escola-creche Nadja Nara, que já dura quatro meses. Desde dezembro de 2018 que a unidade social e educacional foi fechada para obras de reformas, mas até agora não foi reaberta.

O grupo, em contato com o JORNAL DE FATO, disse que já tentou falar com a prefeita Maria Lúcia Nascimento (MDB), mas sem sucesso. Pior: não há qualquer informação de quando a creche será devolvida para mais de 100 crianças do município.

A unidade foi fechada no encerramento das atividades do ano passado. No dia 18 de dezembro, segundo o grupo de mães, a Prefeitura anunciou que a creche passaria por obras de recuperação das partes física, elétrica e hidráulica, porém nunca havia recebido manutenção desde a sua contração, ocorrida há mais de uma década. Na ocasião, foi garantido que as obras seriam concluídas antes do início do ano letivo de 2019. Só que isso não ocorreu.

As fotos feitas no local mostram que as obras estão praticamente paralisadas e longe da conclusão. Os entulhos estão espalhados por toda a área interna e externa. O grupo de mães procurou saber da empresa responsável pela obra a previsão de conclusão, mas não recebeu nenhuma resposta.

As mães reclamam que os prejuízos são enormes. Segundo elas, além de perder as atividades ou de ainda sequer ter iniciado o ano letivo, as crianças sofrem com a falta de assistência. Os pais que precisam deixar seus filhos na creche para trabalhar também são prejudicados.

A creche foi construída e instalada para atender crianças de 2 anos e meio a cinco anos, com assistência alimentar e educacional. A criança só sai da unidade alfabetizada. O público-alvo é oriundo das camadas carentes, famílias que não têm condições financeiras para colocar suas crianças em unidades privadas.

Sem uma resposta da Prefeitura, muito menos a abertura para o diálogo, o grupo de mães está preparando mobilização para chamar a atenção das autoridades públicas. O grupo também pretende provocar o Ministério Público Estadual (MPRN) para que medidas sejam adotadas.

A reportagem do JORNAL DE FATO tentou contato com a Prefeitura de Baraúna, mas não conseguiu falar com nenhum auxiliar da gestão municipal ou mesmo com a prefeita Lúcia Nascimento.

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