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Postado às 10h00 | 05 Mai 2018 | Redação Hospital Regional Tarcísio Maia investiga dois casos suspeitos de H1N1

O DE FATO apurou que duas mulheres estão internadas com suspeitas da doença. A reportagem recebeu a informação que uma delas está no isolamento e a outra na UTI. Direção do hospital limitou-se a dizer que não há caso confirmado da doença

Crédito da foto: Arquivo A informação foi repassada por um servidor que prefere não se identificar

A reportagem do DE FATO.COM apurou que duas mulheres estão internadas no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) com suspeitas de H1N1. A informação foi repassada por um servidor que prefere não se identificar. As duas estão internadas desde a última quinta-feira.

Segundo ele, uma das mulheres está no isolamento e a outra na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ainda de acordo com a fonte, “elas continuam com problemas respiratórios grave”.

O caso está sendo tratado em sigilo, revela o funcionário para que não cause pânico nos servidores e pacientes da unidade hospitalar. “Eles não querem divulgar nada agora para não gerar pânico na população e nos servidores”, disse.

O servidor alerta ainda que falta a vacina contra a gripe no Tarcísio Maia. “Pois como Vc (Sic) viu aí na nota da enfermeira que não querem gerar pânico e da a orientação da imunização, porém não tem a vacina no HRTM esta em falta”, falou referindo-se a uma nota de uma enfermeira que circula em grupos de whatsapp.

No último dia 30, a Secretaria Municipal de Saúde informou que não havia caso confirmado de H1N1 em Mossoró. A suspeita se deu pela morte de uma criança de 5 anos de idade na noite do último domingo, 29, com suspeita de gripe do tipo Influenza H1N1.

Segundo informações da SMS, a criança deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Santo Antônio por volta das 22h e foi transferida por volta de meia-noite para a UTI Pediátrica do Hospital Wilson Rosado. Ela apresentava os sintomas da gripe e estava com dificuldades de respirar.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação e a direção do hospital. O diretor da unidade hospitalar, Doutor Jarbas Mariano, limitou-se a dizer que não há caso confirmado da doença. “O que posso informar é que não temos nenhum caso confirmado de H1N1”, escreveu e acrescenta. “Todos os casos de patologias são investigados, através de evolução clínica do paciente, dos exames de imagem, laboratoriais, etc.”

Já a assessoria confirmou a internação das duas mulheres, mas enfatizou que não há confirmação de nenhum caso de H1N1 no HRTM. Disse que os exames das pacientes foram colhidos e enviados para Natal. O prazo para o resultado é de 15 a 20 dias.

Ainda em resposta ao DE FATO.COM, Jarbas Mariano enviou para a reportagem uma nota da enfermeira da CCIH, que circula em grupos de whatsapp. Leia abaixo

“Boa noite! Meu nome é Kalidyjamayra sou enfermeira da CCIH do Tarcísio, enfermeira da Vigilância Epidemiológica do Município de Mossoró e técnica responsável pelo acompanhamento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave que pode ser causada pelo vírus da influenza e/ou outros vírus respiratórios. Comunico que não há casos confirmados no Tarcísio. Estamos aguardando resultado de exames. Acredito que próxima semana estaremos publicando pela SMS de Mossoró o boletim epidemiológico dos casos notificados em Mossoró que sejam residente ou não em Mossoró. Portanto não há motivo para pânico. Além do mais a recomendação desse áudio acima, que parece ser de uma professora, está completamente equivocado! Comunico a todos os profissionais do Tarcísio que a precaução para casos de SRAG por influenza é para gotículas, ou seja, máscara cirúrgica ????. Apenas os profissionais que participarem de procedimentos que gerem aerossóis (entubação, nebulização etc) devem usar a N95. O paciente suspeito deve ser colocado em isolamento para gotículas. Reforço a importância da imunização do trabalhador de saúde.”

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