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Postado às 10h00 | 01 Out 2018 | Redação Construtora CLC nega ter transportado em seu avião R$ 6 milhões a mando de Lula

Reportagem da revista IstoÉ, que está nas bancas, diz que avião da construção mossoroense levava R$ 6 milhões para a campanha do deputado Weverton Rocha, do Maranhão, por determinação de Lula. Em nota, a CLC aponta interesses políticos na reportagem

Crédito da foto: Reprodução Parte da reportagem da IstoÉ que cita a construção CLC

A diretoria da Construtora Luiz Costa  - CLC, que teve o nome envolvido em suposto transporte de R$ 6 milhões para campanha eleitoral no Maranhão, denunciado pela revista IstoÉ que está nas bancas (VEJA AQUI), emitiu nota negando qualquer participação em ato ilícito.

Segundo a reportagem, o avião da CLC, que caiu no estado do Ceará, estaria levando o dinheiro para a campanha do deputado Weverton Rocha (PDT-MA) ao Senado da República, em troca de apoio ao candidato a presidente Fernando Haddad (PT).

O ex-presidente Lula, preso em Curitiba, seria o orientado da suposta operação criminosa.

A construtora CLC, de Mossoró, em nota afirma que o fato é mentiroso e que a publicação tem interesses políticos inconfessáveis.

Leia a NOTA na íntegra:

"NOTA DE ESCLARECIMENTO

A despeito de matéria com o título “Brasil: Como Lula opera a campanha na cadeia”, onde uma retranca jornalística com subtítulo “Avião com R$ 6 milhões a bordo caiu em Boa Viagem (CE). Mas os recursos chegaram no destino: a campanha de Weverton Rocha, PDT.”, a Revista IstoÉ, edição 2544, de 28 de setembro de 2018, comete uma série de inverdades, contra pessoas e uma empresa há 23 anos estabelecida no mercado, cumpre-nos informar à sociedade a estranheza do teor da notícia e o estabelecimento dos fatos como realmente aconteceram.
 

A matéria – possivelmente construída a partir de interesses políticos inconfessáveis, o  que não nos cabe considerar, traz em seu bojo informes fantasiosos. Veja-se:

1) Induz a matéria que o destino da aeronave Cirrus Design SR 22 Prefixo PR-COR era o município de São Luiz (MA), quando a rota a ser cumprida era de Mossoró-RN a Crateús (CE), com alternativa para Tauá (CE). O avião saiu por volta de 07h30min, do dia 14 de setembro de 2018, dando uma pane no município de Boa Viagem-CE, o que provocou o pouso de emergência;

2) Depois diz ser o objetivo o transporte de 6 milhões de reais, cuja quantia havia chegado ao destinário. Ora, no local em que o pouso ocorreu o piloto e o passageiro da aeronave foram visitados por uma guarnição da Polícia Militar e pelo delegado e agentes da Polícia Civil, destacamentos do município de Boa Viagem (CE), que, por meia hora, fizeram vistoria e se colocaram à disposição para colaborar com o que fosse possível, sendo que a Polícia Militar esteve no local uma segunda vez colaborando com o reboque do avião. Houvesse dinheiro, o Boletim de Ocorrência registraria. Tem mais: o objetivo da viagem a Crateús (CE) era visita rotineira a obra – construção de trecho da CE 467, trecho entre os municípios de Nossa Senhora do Livramento e Monsenhor Tabosa, Estado do Ceará, não havendo nada além de documentos técnicos e projetos da obra;

3) Também insinua haver 3 pessoas quando do acidente. A verdade é que estavam presentes somente o piloto José Severino Enéas Cândido e o diretor da CLC, o Sr. Céliton Luiz Costa de Oliveira;

4) Sobre a propriedade da aeronave em tela, como forma de dirimir dúvidas, a sua propriedade é da CLC Construtora, adquirida em 3 de setembro de 2018, sendo que o seu registro ainda não havia sido alterado no Setor de Licenças da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), em face do pouco tempo de propriedade, e assim constou como sendo da Vokan Seguros.

A empresa informa que buscará repor a verdade, preservando a sua imagem e garantindo a confiança que desfruta em todos os estados da Região Nordeste, bem como tomará as medidas judiciais, cíveis e criminais.

CONSTRUTORA LUIZ COSTA - CLC."

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