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Postado às 12h00 | 13 Out 2017 | Redação Chefe de facção criminosa e acusado de matar vigilante tem Habeas Corpus negado

Crédito da foto: Divulgação Ele é acusado de ter sido um dos executores do vigilante Francisco Cabral Neto

Apontado como chefe da facção criminosa Sindicato do RN, o preso Igor Vinícius de Lima Neris teve negado pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande o Norte (TJRN) pedido de Habeas Corpus negado.

Ele é acusado de ter sido um dos executores, no homicídio encomendado do vigilante Francisco Cabral Neto, de 52 anos. O homem teria sido contratado por cerca de R$ 1.500,00 para participar da execução da vítima, que ocorreu em abril deste ano.

O mandante foi identificado como um outro vigilante, José Edilson Pereira da Silva, o qual, segundo as investigações iniciais, queria ficar com o emprego no Instituto Federal de Educação Tecnológica de Apodi.

Francisco Cabral foi assassinado quando chegava em casa, depois de mais um plantão no dia 11 de abril e como se tratava de um cidadão 'conhecido na cidade', houve toda uma mobilização da população para ajudar a polícia a identificar os suspeitos pelo crime. Igor Vinícius foi preso pela suposta prática dos crimes previstos nos artigos 180 e 288 ambos do Código Penal.

Dentre os argumentos para o HC, a defesa ressaltou as supostas condições pessoais favoráveis do acusado e sustentou a possibilidade de substituição da prisão preventiva por quaisquer das medidas cautelares previstas no artigo 319 do Código de Processo Penal.

No entanto, a decisão no TJRN considerou que, no caso dos autos, no atual momento processual, os documentos acostados não são hábeis a demonstrar o apontado constrangimento ilegal, já que a fundamentação do julgamento de primeiro grau, que mantém a custódia preventiva, se apresenta justificada, diante da necessidade de garantir a ordem pública.

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