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Postado às 09h00 | 08 Abr 2019 | Redação PCC infiltrou doméstica e comprou casa vizinha à prisão para matar agente em Mossoró

A informação foi publicada nesta segunda-feira pelo UOL. Segundo o portal, a compra do imóvel próximo ao presídio foi o primeiro ato da facção criminosa em 2015. A medida era para monitorar a rotina dos agentes.

Crédito da foto: Reprodução Henri Charle Gama e Silva, agente penitenciário federal assassinado em Mossoró

O UOL traz nesta segunda-feira, 8, reportagem sobre a morte do agente penitenciário federal Henri Charle Gama e Silva, morto em 12 de abril de 2017 em um bar em Mossoró. De acordo com a publicação, o Primeiro Comando da Capital (PCC) comprou uma casa vizinho a penitenciária federal no município e infiltrou uma doméstica na casa da vítima.

Segundo o portal, a compra do imóvel próximo ao presídio foi o primeiro ato da facção criminosa em 2015. A medida era para monitorar a rotina dos agentes.

“A mando de Lapa, Jailton passou as ordens à sua mulher, Gilvaneide Dias Mota Bastos, para comprar uma casa em Mossoró nas proximidades do presídio federal. O objetivo era o de monitorar a rotina dos agentes, a partir de um ponto de observação, e assim escolher o alvo. Ela teve ajuda de Maria Cristina da Silva, sua irmã”, diz trecho da reportagem.

Ainda segundo a publicação, encontrado o local, entrou em cena outro membro da facção: Edmar Fudimoto, o "Japonês". Denunciado por tráfico de drogas em São Paulo, ele se apresentou como comprador aos donos da residência escolhida. O pagamento total de R$ 60 mil foi feito por Lapa, a partir de depósitos feitos em agências bancárias da cidade de Salto, onde ele seria posteriormente preso.

A outra parte do plano, após a escolha do alvo, foi infiltrar Maria Cristina como empregada doméstica de Henri Charle e sua família. Ela passou a informar Lapa sobre todos os movimentos do agente até o dia escolhido para matá-lo.

O UOL relata ainda que a única peça do quebra-cabeça que não foi desvendada pela PF é a identidade de quem efetuou os disparos que vitimaram Henri Charle. Lapa, Jailton, Maria Cristina e Gilvaneide negam participação no crime. Edmar está foragido. Os cinco irão a júri popular por decisão da Justiça Federal.

Após a morte de Henri Charle, o PCC matou outra funcionária do sistema penitenciário federal: a psicóloga Melissa de Almeida Filho, na cidade de Cascavel (PR).

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