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Postado às 17h45 | 27 Set 2017 | Redação Desembargadores reduzem pena de Bruno para 20 anos e nove meses de prisão

Crédito da foto: Reprodução/TV Globo Goleiro Bruno Fernandes, em Varginha

Por Raquel Freitas, G1 MG, Belo Horizonte

Os desembargadores do Tribunal de Justiça reduziram a pena do goleiro Bruno Fernandes, condenado pela morte de Eliza Samudio, em 18 meses, passando de 22 anos e três meses de prisão para 20 anos e nove meses de reclusão. Na sessão desta quarta-feira (27), foi retomado o julgamento de recursos de dois processos, que começou no dia 13 de setembro.

O primeiro era sobre a validade da certidão de óbito de Eliza Samudio, emitida no dia 24 de janeiro de 2013 pelo Cartório de Registro Civil de Vespasiano e autorizada pela juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, do Tribunal do Júri de Contagem. A magistrada presidiu o júri que condenou o goleiro Bruno Fernandes e outros réus pela morte da jovem. O recurso foi negado por dois votos a um.

Os recursos do outro processo questionavam a sentença do julgamento do goleiro e de Fernananda Gomes de Castro. Na análise do mérito, eles foram parcialmente aceitos, alterando o tempo de condenação dos dois apelantes.

A pena de Fernanda de Castro passou para três anos e será substituída por duas "restritivas de direito". Já Bruno teve a pena por ocultação de cadáver extinta, uma vez que o crime prescreveu.

Bruno Fernandes havia sido condenado a 22 anos e três meses de prisão pela morte e pela ocultação de cadáver de Eliza Samudio, além do sequestro do seu filho com a vítima. Já Fernanda de Castro, namorada do goleiro à época dos crimes, havia sido condenada a cinco anos, em regime aberto, pelo sequestro e cárcere privado da criança e de Eliza.

Nas preliminares, o recurso questionava vários pontos do júri de Bruno e de Fernanda, como a exibição da foto do filho de Eliza para os jurados e a existência de uma investigação paralela sobre o assassinato da jovem. Os pedidos relativos às preliminares foram negados.

O goleiro está preso no Presídio de Varginha, no Sul de Minas. Ele recebeu autorização da Justiça para trabalhar no Núcleo de Capacitação para a Paz (Nucap) e dar aulas de futebol para crianças e adolescentes assistidos pela entidade de segunda a sexta-feira.

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