Quarta-Feira, 05 de fevereiro de 2025

Postado às 08h45 | 31 Jan 2018 | Redação Número de desocupados cai e País fecha 2017 com 12,3 milhões de desempregados

Crédito da foto: EBC Segundo o órgão, o Brasil fechou o ano com 12,3 milhões de desempregados

O número de desocupados no País seguiu em queda e ficou em 11,8% no quarto trimestre de 2017. O trimestre de outubro-dezembro caiu -0,6 ponto percentual em relação ao trimestre de julho-setembro (12,4%). O índice foi divulgado na manhã desta quarta-feira, 31, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o órgão, o Brasil fechou o ano com 12,3 milhões de desempregados. Segundo a pesquisa, de 2014 a 2017, a média anual de desocupados passou de 6,7 milhões para 13,2 milhões.

A população desocupada caiu 5% (menos 650 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior (13 milhões de pessoas). Em relação a igual trimestre de 2016, quando havia 12,3 milhões de pessoas desocupadas, houve estabilidade. De 2014 a 2017, a média anual de desocupados passou de 6,7 milhões para 13,2 milhões.

A população ocupada (92,1 milhões) cresceu 0,9% em relação ao trimestre anterior (mais 811 mil pessoas). Contra o mesmo trimestre de 2016, houve alta de 2,0%. Em relação à média anual de 2012, essa população cresceu 1,3%, mas contra 2014, houve queda de 1,6%.

No ano de 2017, a taxa média de desocupação registrada foi de 12,7%, a maior da série histórica do IBGE, que começou em 2012.

O número de empregados com carteira de trabalho assinada (33,3 milhões) ficou estável frente ao trimestre anterior (julho-setembro) e recuou 2% (menos 685 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2016. Comparando-se as médias anuais de 2014 para 2017, esse contingente se reduziu em 3,3 milhões.

O número de empregados sem carteira de trabalho assinada (11,1 milhões de pessoas) apresentou estabilidade em relação ao trimestre anterior e subiu 5,7% (mais 598 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2016. Entre as médias anuais de 2014 para 2017, houve um aumento de 330 mil pessoas nesse contingente.

A categoria dos trabalhadores por conta própria (23,2 milhões de pessoas) cresceu 1,3% na comparação com o trimestre julho-setembro (mais 288 mil pessoas). Em relação ao mesmo período de 2016, houve alta de 4,8% (mais 1,1 milhão de pessoas). Nas médias anuais, em 2012, o trabalho por conta própria envolvia cerca de 22,8% dos trabalhadores (20,4 milhões) e, em 2017, passou a representar 25,0% (22,7 milhões).

O contingente de empregadores (4,4 milhões de pessoas) cresceu 3,9% em relação ao trimestre anterior e, em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, apresentou aumento de 6,4%, ou seja, mais 263 mil pessoas. Já a comparação com a média anual de 2012 apontou alta de 19,3% nessa categoria (mais 687 mil empregadores).

A categoria dos trabalhadores domésticos (6,4 milhões de pessoas) cresceu 3,1% no confronto com o trimestre de julho a setembro de 2017. Frente ao trimestre de outubro a dezembro de 2016, houve alta de 4,3%, ou seja, mais 262 mil pessoas. De 2014 a 2017, cerca de 204 mil pessoas entraram nesta forma de inserção do mercado de trabalho.

O rendimento médio real habitual (R$ 2.154) no trimestre outubro-novembro-dezembro ficou estável em ambas as comparações. Na comparação entre a média anual de 2012 e a de 2017, houve aumento de 4,4%. A massa de rendimento real habitual (R$ 193,4 bilhões) cresceu 1,9% em relação ao trimestre de julho a setembro. Frente ao mesmo trimestre de 2016, houve alta de 3,6% (mais R$ 6,6 bilhões). Em relação a 2012, houve alta de 6,8% e contra 2014, houve queda (-0,9%).

Com informações do IBGE

Tags:

Brasil
desempregos
IBGE
País

voltar