A Justiça em Pau dos Ferros indeferiu o pedido de liminar para suspender a iniciativa da Prefeitura de implantar o frontstage na Feira Intermunicipal de Nrgócios, Educação, Cultura e Turismo do Alto Oeste Potiguar (FINECAP), que acontecerá na primeira semana de setembro. A decisão é assinada pelo juiz Rivaldo Pereira Neto.
No despacho, o magistrado destacou que não verifica “afronta ao princípio da legalidade, porquanto não há qualquer norma legal que imponha uma determinada forma de realização deste festival”.
O frontstage, que será uma das novidades da 23ª edição da Finecap, é um dos mecanismo que ajudará a Prefeitura aumentar a arrecadação em torno do evento e, por consequência, reduzir os gastos dos cofres públicos. Veja comentário da COLUNA CÉSAR SANTOS, no Jornal de Fato AQUI.
Quando lançou a ideia, o prefeito Leonardo Rêgo previu que o frontstage poderá proporcionar uma receita com percentual bastante elevado frente as despesas do evento.
A iniciativa de derrubar a ideia do frontstage partiu da oposição. Coube a Valderi Idalino da Silva, que tem interesse na disputa das eleições 2020, ajuizar a ação com pedido de liminar. Os argumentos são de que a Prefeitura não pode cobrar por um evento público, sem levar em consideração que os recursos arrecadados no frontstage são para ajudar a pagar a festa.
Na verdade, o objetivo da oposição é meramente político-eleitoral. Ao patrocinar a ação, a oposição entende que pode desgastar a imagem do prefeito e tirar algum proveito nas eleições do próximo. Esse tipo de ataque acontece também em outras cidades, que promovem eventos importantes para a economia e cultura da cidade. Em Mossoró, por exemplo, todos os anos o Cidade Junina sofre ataques da oposição, mas o evento segue como um dos maiores do país.
O erro da oposição é que ao atacar a Finecao está atacando Pau dos Ferros, que precisa do evento para fomentar a indústria do turismo e, por gravidade, fortaceler a economia com a geração de emprego e renda.
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César Santos é jornalista desde 1982. Nasceu em Janduís (RN), em 1964. Trabalhou nas rádios AM Difusora e Libertadora (repórter esportivo e de economia), jornais O Mossoroense (editor de política no final dos anos 1980) e Gazeta do Oeste (editor-chefe e diretor de redação entre os anos 1991 e 2000) e Jornal de Fato (apartir dos anos 2000), além de comentarista da Rádio FM Santa Clara - 105,1 (de 2003 a 2011). É fundador e diretor presidente da Santos Editora de Jornais Ltda., do Jornal de Fato, Revista Contexto e do portal www.defato.com.