Os preços da construção civil no Rio Grande do Norte subiram 0,46% em junho, após terem registrado queda de 0,12% em maio. Em junho do ano passado, o índice mensal foi de 12,33%. O aumento acumulado nos últimos doze meses foi de 5,59%, abaixo dos 7,75% registrados entre junho de 2021 e de 2022, e, desde janeiro, o índice acumulou um total de 1,43%. A variação foi medida pelo Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado pelo IBGE.
O custo médio da construção no Rio Grande do Norte passou de R$ 1.557,37 para R$ 1.564,58 por metro quadrado entre maio e junho, sendo R$ 980,57 relativos aos materiais e R$ 584,01 à mão de obra – este último o menor valor verificado nos estados do país.
Também por esta razão, o RN aparece na quarta posição entre os estados com os menores custos totais da construção civil, sendo os outros três menores valores encontrados nos estados do Sergipe (R$ 1528,82), Alagoas (R$ 1528,83) e Piauí (R$ 1558,49). Já os maiores custos médios são encontrados nos estados de Santa Catarina (R$ 1973,18), Acre (R$ 1861,64) e Rio de Janeiro (R$ 1840,77).
O custo médio dos materiais teve um aumento de R$ 10,87 entre maio e junho, e vem apresentando oscilação no ano de 2023, alternando entre quedas e subidas de preço. Por outro lado, o custo da mão de obra apresentou sua primeira queda do ano, de R$ 3,66 em relação a maio.
A pesquisa
O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) tem por objetivo a produção de séries mensais de custos e índices para o setor habitacional, e a produção de séries mensais de salários medianos de mão de obra e preços medianos de materiais, máquinas e equipamentos e serviços da construção para os setores de saneamento básico, infraestrutura e habitação. O Sistema é uma produção conjunta do IBGE e da Caixa Econômica Federal. As estatísticas do Sinapi são fundamentais na programação de investimentos, sobretudo para o setor público. Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos.
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