Levantamento da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) estima que, em 12 meses até setembro deste ano, 7,8 milhões de brasileiros foram vítimas de fraude. Os dados mostram que a maior parte das ocorrências (41%) está ligada à clonagem de cartão de crédito.
Outros golpes mais comuns envolvem o uso indevido do nome para contratação de empréstimos (12%), utilização de documentos para abertura de crediário (10%) e pagamento de boletos falsos (10%). Há ainda pessoas que foram vítimas de clonagem de cartão de débito (7%), falsificação de cheque (7%) e clonagem de placa de veículo (7%).
Crimes como esses acabam causando sérios danos para o consumidor, que ao ter suas informações pessoais utilizadas indevidamente, sofrem não apenas prejuízos financeiros, como também ficam expostos a constrangimentos. Segundo a pesquisa, as principais consequências com ações fraudulentas são perda de tempo com processos burocráticos para regularizar a situação (32%), compras indevidas feitas em seu nome (29%) e negativação do CPF, que dificulta a realização de compras por meio do crédito (24%).
A pesquisa ouviu 800 consumidores em setembro de 2018 com idade superior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais, em 12 capitais das cinco regiões brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. Juntas, essas cidades somam aproximadamente 80% da população residente nas capitais. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais a uma margem de confiança de 95%.
Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas
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