O técnico Paulo Sousa vê a repercussão negativa da entrevista coletiva em que citou o motivo de não contar com o goleiro Diego Alves como parte de um processo de fritura no Flamengo.
Há o entendimento por parte do estafe do português de que existe uma tentativa de queimar o treinador, que viria do Flamengo, ou através de atletas, como Diego Alves, ou de dirigentes.
A principal insatisfação é com o vazamento de algumas informações que Paulo Sousa considera descontextualizadas. A última foi que Diego Alves estava disponível para enfrentar a Católica.
Segundo fontes ligadas ao técnico, pessoas próximas ao goleiro podem estar tentando aproveitar a má fase de Hugo para que o veterano seja colocado para a torcida como uma solução no gol.
O objetivo de Paulo Sousa na coletiva foi, de acordo com estas fontes, deixar claro que para considerar o atleta na disputa ele precisaria passar por um processo de recuperação como todos os demais.
Paulo Sousa entende que Diego Alves tem ascendência sobre alguns jogadores, mas não todo o elenco. E se vê respaldado pelo grupo, como na comemoração do gol de Éverton Ribeiro na Libertadores.
O vazamento do encontro desta quinta-feira com Diego Alves, Diego Ribas e Bruno Spindel, diretor do Flamengo, também incomodou Paulo Sousa. O técnico deixou claro que não quis se indispor com o executivo ao dizer que ele se reuniu com Diego Alves e que isso seria razão para relacionar o goleiro.
Bruno Spindel até agora não se manifestou mesmo tendo sido citado. O vice de futebol Marcos Braz sequer participou do encontro, assim como o presidente Rodolfo Landim. Todos seguem em silêncio e sem dar respaldo a Paulo Sousa.
Fonte: O Globo
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