Gabigol perdeu pênalti contra o América-RN
Globoesporte.com
As vaias na vitória sobre o América-MG colocaram pela primeira vez Gabriel e a torcida do Flamengo em rota de colisão.
Em zona mista, o atacante tratou o episódio com bom humor e brincou que agora todas as torcidas já se manifestaram contra ele. Mas, afinal, as cobranças são justas? Fazem sentido? Gabigol realmente está em má fase? O Espião Estatístico listou os números com a camisa rubro-negra que indicam que ele está mesmo abaixo do que já apresentou, mas ainda entre os principais jogadores do Brasil.
2019
59 jogos (56x titular, 3x reserva)
5.320 minutos em campo
43 gols
11 assistências
Um gol ou assistência a cada 98 minutos em campo
Aproveitamento com ele em campo: 59J, 39V, 12E, 8D, 73%
2020
43 jogos (40x titular, 3x reserva)
3.492 minutos em campo
27 gols
12 assistências
Um gol ou assistência a cada 89 minutos em campo
Aproveitamento com ele em campo: 43J, 27V, 6E, 10D, 67%
2021
45 jogos (45x titular)
4.075 minutos em campo
34 gols
10 assistências
Um gol ou assistência a cada 93 minutos em campo
Aproveitamento com ele em campo: 45J, 28V, 11E, 6D, 70%
2022
34 jogos (32x titular, 2x reserva)
3.041 minutos em campo
18 gols
2 assistências
Um gol ou assistência a cada 152 minutos em campo
Aproveitamento com ele em campo: 34J, 19V, 7E, 8D, 63%
Com 18 gols marcados em 34 jogos, Gabriel é disparado o artilheiro do Flamengo na temporada, seguido por Pedro, com oito. Se contarmos todos os jogadores das quatro séries do futebol brasileiro, a performance também é destacada: apenas Mário Sergio, do Fluminense do Piauí, com 24, Germán Cano, com 23, e Hulk, com 21, fizeram mais gols que o camisa 9 rubro-negro em 2022.
Diante das críticas no Maracanã no último sábado, o Espião Estatístico fez um raio-x do que tem sido Gabigol com a camisa do Flamengo desde 2019 com partidas, gols, assistências e minutos para participar de gol. Realmente, em 2022 a média é a mais baixa, com 152 minutos para cada gol ou assistência.
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